Os dispositivos de oclusão percutânea do apêndice atrial esquerdo (LAAC) surgiram como uma boa alternativa para a prevenção de eventos embólicos sistêmicos naqueles pacientes que apresentam fibrilação atrial (FA) não valvar e alto risco de sangramento ou que têm uma contraindicação para a anticoagulação. De acordo com os resultados exibidos no estudo PRAGUE-17, em quatro...
Bifurcações coronarianas: CRM ou ATC: mortalidade em seguimento de 10 anos do estudo SYNTAX
O tratamento percutâneo das lesões coronarianas com comprometimento das bifurcações tem aumentado nas últimas décadas. A ATC, em tais casos, está associada com um aumento da taxa de eventos adversos em pacientes com doença de múltiplos vasos e lesão do tronco da coronária esquerda. Para avaliar que tratamento é mais recomendável para esses pacientes utiliza-se...
A tromboaspiração tem lugar na ATC primária atual?
Em linhas gerais, a tromboaspiração no infarto agudo do miocárdio (IAM) não demonstrou benefício nos grandes estudos. Poderia, inclusive, chegar a ser prejudicial, já que foi associada com AVC. Existem, no entanto, certos cenários nos quais a presença de uma quantidade importante de trombos não nos permite alcançar um fluxo TIMI 3 adequado ou no...
TAVI, mais informação afiança sua utilidade
O TAVI já demonstrou seu benefício em pacientes de alto risco e de risco intermediário, mas nos estudos randomizados iniciais apresentava uma taxa de complicações vasculares e de necessidade de implante de marca-passos maior que a cirurgia. Isso seguramente diminuirá com a maior experiência dos operadores e o melhor design dos dispositivos. Este é um...
Quando é o momento ideal para realizar uma estratégia invasiva na SCA sem elevação do ST?
Segundo as diretrizes da sociedade europeia de cardiologia (ESC Guidelines 2021) recomenda-se a abordagem invasiva precoce (< 24h) nos pacientes com síndrome coronariana aguda (SCA) sem elevação do ST (SCASEST) de alto risco, que compreendem os pacientes que apresentam curva na dosagem de troponinas, escore de Grace > 140, mudanças dinâmicas da onda T ou...
Revascularização com DES em doença infrapoplítea: metanálise e mudança de paradigma?
A doença vascular periférica (DVP) foi subestudada e pouco reconhecida na comparação com a cardiopatia isquêmica e o AVC, apesar do impacto conhecido que tem sobre a qualidade de vida e também apesar da morbimortalidade associada. Estima-se que, em 2015, segundo uma revisão sistemática, aproximadamente 238 milhões de pessoas tinham DVP em todo o mundo,...
TAVI: se não for femoral, devemos pensar no acesso transcaval
O TAVI por acesso femoral demonstrou seus grandes benefícios, mas existem grupos de pacientes nos quais dito acesso não pode ser utilizado e, nesses casos, devemos escolher um acesso alternativo. Um dos mais utilizados é o transaxilar ou transubclávio (AX), que, no entanto, está associado a mais complicações (especialmente AVC). Outro acesso – pouco utilizado...
EuroPCR 2022 | CLASP TR Study: Resultados animadores do tratamento endovascular da insuficiência tricúspide
Na atualidade é conhecido o aumento da mortalidade produzido pela insuficiência tricúspide (IT) severa. O tratamento médico e o tratamento cirúrgico são subótimos. É por isso que o tratamento endovascular surgiu como uma estratégia terapêutica com resultados animadores. O objetivo deste estudo multicêntrico e prospectivo foi avaliar a segurança e a eficácia do sistema de...
EuroPCR 2022 | TriCLASP, evolução em 30 dias
A insuficiência tricúspide (IT) é de muito difícil manejo e é um preditor de mortalidade. Atualmente o recomendado é a cirurgia, embora esta apresente uma mortalidade que não é baixa. O tratamento endovascular dessa entidade se encontra em pleno desenvolvimento e, de acordo com os guias europeus, tem um nível de evidência IIb C em...
EuroPCR 2022 | Devemos revascularizar os pacientes com doença coronariana estável antes do TAVI?
Atualmente as diretrizes americanas e europeias recomendam a angioplastia coronariana (ATC) em pacientes com estenose aórtica severa que serão submetidos a TAVI e que apresentam lesões > 70% (Classe IIa). O benefício de revascularizar esses pacientes ainda é incerto. Este estudo multicêntrico retrospectivo incluiu 2025 pacientes que foram separados em revascularização completa (n = 1310)...