Gentileza da SBHCI.
Os guias recomendam um ano de dupla antiagregação plaquetária nos pacientes que foram admitidos com uma síndrome coronariana aguda. Entretanto, os pacientes com alto risco de sangramento que recebem angioplastia coronariana foram historicamente excluídos dos trabalhos. O novo stent sem polímero BioFreedom permite reduzir o tempo de dupla antiagregação devido à rápida eluição do fármaco na parede do vaso.
O estudo randomizou pacientes com alto risco de sangramento ao stent farmacológico BioFreedom ou a seu correspondente stent convencional (BMS). O desfecho primário de segurança foi uma combinação de morte cardíaca, infarto e trombose definitiva ou provável do stent. O desfecho primário de eficácia foi a revascularização do vaso alvo em um ano justificada pela clínica.
Com 662 pacientes incluídos, dos quais 33% eram diabéticos e 84% se apresentaram cursando uma síndrome coronariana sem supradesnivelamento do segmento ST, observou-se superioridade do stent BioFreedom tanto no desfecho primário de segurança (13% vs. 21,5%; p = 0,005) quanto no desfecho primário de eficácia (5% vs. 10,4%; p = 0,009).
Ao analisar separadamente os componentes do desfecho de segurança, observou-se que a vantagem do BioFreedom se relacionou com a taxa de infarto (9% vs. 15,7%; p = 0,01) já que o resto dos componentes (morte cardíaca, trombose definitiva ou provável e sangramento) foram similares.
Conclusão
As diferenças absolutas observadas no primeiro ano de seguimento se mantiveram em 2 anos. Do ponto de vista clínico, os stents convencionais já não parecem ter indicação em pacientes com alto risco de sangramento que se encontram cursando uma síndrome coronariana aguda.
Gentileza da SBHCI.
Título original: Leaders Free ACS: 2 year follow up.
Apresentadora: Marie Claude Morice.
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