Gentileza da SBHCI.
Este trabalho apresentado no PCR e publicado simultaneamente no NEJM continua colocando em dúvida a segurança das plataformas bioabsorvíveis.
Este é um trabalho multicêntrico realizado na Holanda, com um desenho de não inferioridade que comparou 1:1 a plataforma bioabsorvível eluidora de everolimus ABSORB com o stent eluidor de everolimus com polímero permanente Xience.
O desfecho primário foi a falha do vaso alvo (combinação de morte cardíaca, infarto agudo do miocárdio relacionado com o vaso alvo e revascularização do vaso alvo) no seguimento de 2 anos.
Devido a toda a informação que tem surgido nos últimos tempos acerca das plataformas bioabsorvíveis, o painel de monitoramento decidiu divulgar antecipadamente os resultados deste trabalho.
Com 1.845 pacientes randomizados, a taxa do desfecho primário foi de 11,7% para a plataforma bioabsorvível vs. 10,7% para o stent (p = 0,43). A taxa de eventos foi calculada tendo como base o estimador de Kaplan-Meier.
Não se observaram diferenças ao analisar separadamente morte cardíaca (2% vs. 2,7%), infarto relacionado ao vaso (5,5% vs. 3,2%) e revascularização do vaso alvo (8,7% vs. 7,5%).
Foi observada diferença significativa ao analisar a trombose definitiva/provável com 3,5% para ABSORB e 0,9% para XIENCE (HR: 3,87; IC 95%: 1,78 a 8,42; p < 0,001).
Conclusão
Nesta apresentação preliminar do trabalho AIDA não foram observadas diferenças significativas em morte, infarto ou revascularização entre a plataforma bioabsorvível eluidora de everolimus e o stent eluidor de everolimus. A plataforma bioabsorvível se associou a um risco de trombose entre 3 e 4 vezes maior que o stent.
Gentileza da SBHCI.
Título original: Bioresorbable Scaffolds versus Metallic Stents in Routine PCI.
Apresentadora: Joanna J. Wykrzykowska.
WykrzykowskaJoanna
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