Os pacientes com doença vascular periférica ou infarto agudo do miocárdio prévio (especialmente os que não ultrapassaram os dois anos deste evento) poderiam se beneficiar particularmente do tratamento com o inibidor do receptor PCSK9, o evolocumab.
Devido a seu alto custo, a droga não pôde ser aprovada nas análises de custo/efetividade e a maioria dos pacientes aos quais foi indicado o uso da mesma não completaram o tratamento.
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O estudo FOURIER mostrou que acrescentar evolocumab a uma terapia intensiva com estatinas em pacientes com doença aterosclerótica estável reduz o risco de morte, infarto, AVC, hospitalizações por angina instável ou revascularização coronariana em comparação com o placebo. A redução relativa é de 15%, com uma diferença absoluta de 1,5% conduzida basicamente por eventos não fatais.
Nos 3.642 pacientes que apresentaram doença vascular periférica sintomática, o evolocumab mostrou um benefício maior com uma redução absoluta de risco de 3,5% e um número necessário a tratar de 25 em 2,5 anos vs. um NNT de 72 no mesmo período de tempo para aqueles pacientes sem antecedentes de doença vascular periférica.
Título original: Low-density lipoprotein cholesterol lowering with evolocumab and outcomes in patients with peripheral artery disease insights from the FOURIER trial (further cardiovascular outcomes research with PCSK9 inhibition in subjects with elevated risk).
Referência: Bonaca MP et al. Circulation. 2017; Epub ahead of print.
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