A doença vascular periférica está em aumento e a angioplastia periférica (ATP) é na atualidade o primeiro tratamento para a maioria dos pacientes. A utilização do IVUS no território coronariano demonstrou um grande benefício, especialmente nas angioplastias do tronco da coronária esquerda e nas angioplastias complexas, diminuindo a mortalidade e a reestenose, mas no território…
Utilização de IVUS em doença vascular periférica. Devemos utilizar essa ferramenta mais frequentemente em intervenções periféricas?
O uso de ultrassom intravascular (IVUS) tem crescido rapidamente e vários estudos randomizados e observacionais têm demonstrado melhoras nos resultados dos pacientes que são submetidos a angioplastia coronariana com essa ferramenta. No entanto, a evidência de IVUS em intervenções periféricas é mais limitada. Estudos observacionais encontraram similares benefícios quando o IVUS era parte da estratégia…
BEST-CLI: Revascularização de isquemia crítica de membros inferiores, um estudo pragmático
A isquemia crítica de membros inferiores (ICMI) está associada a uma grande deterioração da qualidade de vida e a um aumento significativo da morbimortalidade. Sua incidência anual estimada é de 220 a 3500 casos por milhão de pessoas, com uma prevalência de 11% dos pacientes com doença arterial periférica. A ICMI representa a etapa “terminal”…
EMINENT Trial | Stent Eluvia vs. BMS em território femoropoplíteo
A terapêutica endovascular do território femoropoplíteo se posicionou como a estratégia de escolha, principalmente com a colocação de stents autoexpansíveis, cuja função é evitar o recoil vascular precoce e o remodelamento concêntrico tardio. Estudos randomizados prévios evidenciaram que o uso de stents eluidores de fármacos (paclitaxel) (DES) diminuiu o número de novas revascularizações (embora em…
Resultados do estudo COMPARE em 2 anos: balões recobertos de paclitaxel com baixas doses vs. altas doses
O desenvolvimento de novos dispositivos e técnicas permitiu expandir o espectro de pacientes que se beneficiam com o tratamento endovascular das lesões femoropoplíteas. Os dispositivos eluidores de paclitaxel melhoraram os resultados clínicos e a perviedade dos vasos tratados no seguimento em comparação com a angioplastia convencional. Atualmente encontram-se disponíveis no mercado diferentes dispositivos com distintas…
Revascularização com DES em doença infrapoplítea: metanálise e mudança de paradigma?
A doença vascular periférica (DVP) foi subestudada e pouco reconhecida na comparação com a cardiopatia isquêmica e o AVC, apesar do impacto conhecido que tem sobre a qualidade de vida e também apesar da morbimortalidade associada. Estima-se que, em 2015, segundo uma revisão sistemática, aproximadamente 238 milhões de pessoas tinham DVP em todo o mundo,…
A discrepância entre angina e isquemia se repetem em doença periférica
Três estudos randomizados mostraram que o exercício melhora significativamente o resultado do teste de caminhada dos 6 minutos em pacientes com doença vascular periférica. No entanto, muitos deles não perceberam nenhuma mudança ou inclusive pioraram. Estes achados sugeriram uma discrepância significativa entre a medição objetiva da caminhada e a mudança subjetiva percebida pelos pacientes. Quatrocentos…
ELUVIA: DES em território fêmoro-poplíteo com lesões complexas
O stent eluidor de paclitaxel Eluvia mostrou resultados promissores em seguimento de 2 anos com 80% de liberdade de revascularizações apesar de se tratarem de lesões complexas do território fêmoro-poplíteo. À medida que a segurança dos dispositivos eluidores de paclitaxel vai ganhando consistência, começam a ser publicados mais estudos sobre sua eficácia. Em 2018 a…