Gentileza do Dr. Carlos Fava.
O TAVI surgiu como uma experiência bem-sucedida nos pacientes inoperáveis e não inferior em termos de risco alto e intermediário. Embora a evolução de acordo com a experiência dos centros tenha sido avaliada, até a atualidade dispomos de pouca informação no que se refere à experiência individual de cada operador.
No presente estudo foram analisados 8.771 procedimentos realizados por 207 operadores distintos. Foram considerados operadores de alto volume os que realizaram ≥ 80 procedimentos por ano. Excluiu-se a “curva de aprendizagem” dos operadores para mitigar as complicações que pudessem trazer algum viés aos resultados.
Os operadores de alto volume apresentaram, em termos hospitalares, menor risco de mortalidade, AVC e IAM (odds ratio: 0,59; 95% intervalo de confiança: 0,37 a 0,93) em comparação com os operadores de baixo volume.
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Aqueles operadores que realizaram > 200 procedimentos no ano prévio apresentaram menor risco de AVC pós-procedimento (odds ratio: 0,41; 95% intervalo de confiança: 0,17 a 0,97) e menos eventos hospitalares (odds ratio: 0,45; 95% intervalo de confiança: 0,26 a 0,78).
Conclusão
O aumento da experiência dos operadores se associa a uma melhora em termos de risco ajustado na evolução hospitalar. Estes resultados têm uma potencial importância para o treinamento individual e para os programas hospitalares de TAVI.
Gentileza do Dr. Carlos Fava.
Título original: Individual Operator Experience and Outcomes in Transcatheter Aortic Valve Replacement.
Referência: Arash Salemi, ET AL. Article in Press
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