1-A pressão sistólica parece ter mais importância, mas a diastólica não deve ser subestimada
A hipertensão sistólica se associa de forma mais contundente a eventos cardiovasculares, mas a pressão diastólica não deve ser subestimada já que também é capaz de predizer piores resultados.
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2-A proteção gástrica volta aos holofotes após várias idas e vindas
Vários guias clínicos variam sua recomendação de acordo com a prescrição de inibidores da bomba de prótons em pacientes que estejam recebendo dupla antiagregação plaquetária após um infarto. Em 2015 a Sociedade Europeia (ESC) recomendava seu uso em pacientes com alto risco de sangramento, mas depois da atualização de 2017 passou a recomendá-la para todos os pacientes entendo que o benefício supera o risco.
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3-Escore de Cálcio, “onde está” parece ser mais importante que “quanto há”
A presença de uma significativa quantidade de cálcio no tronco da coronária esquerda se associa de maneira independente com 20% a 30% mais de risco de morte cardiovascular e por qualquer causa em adultos assintomáticos. Isso coloca em foco o fato de não ser importante somente quanto cálcio há mas também onde o mesmo se encontra. Habitualmente, os relatórios de escore de cálcio nas tomografias informam justamente isso, o escore, que nos revela a quantidade de cálcio presente na árvore coronariana. No entanto, saber onde está o cálcio parece ser tão ou mais importante e deveria começar a ser informado de maneira rotineira.
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4-Muitas diretrizes, muita confusão. Objetivos de pressão arterial em idosos
As diretrizes do AHA/ACC reduziram os valores de corte para definir hipertensão a > 130/80 mmHg. Já as diretrizes europeias mantiveram o clássico > 140/90 mmHg, mas ao mesmo tempo recomendaram um objetivo mais baixo para a maioria dos pacientes. Uma redução abaixo de 130/80 mmHg é recomendada, excetuando-se os casos daqueles pacientes muito frágeis acima de 65 anos.
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5-DES com polímero bioabsorvível vs. Bare Metal Stents em angioplastia primária
Depois de os guias de revascularização miocárdica terem sentenciado que já não existem razões médicas para continuar utilizando os Bare Metal Stents, surge este trabalho que refresca os velhos estudos que contrapunham os DES aos Bare no contexto da angioplastia primária.
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O uso da oclusão percutânea do apêndice atrial esquerdo cresceu 3,6 vezes entre 2011 e 2015 sem que este aumento do volume se traduzisse em um aumento significativo dos eventos intra-hospitalares nesta população do “mundo real” da Alemanha. A pergunta que surge é: a Alemanha pode ser considerada o “mundo real” para a América Latina? Porque a verdade é que em nossas latitudes a técnica parece não ter aumentado em volume, seja pelos custos, seja por falta de encaminhamento dos médicos clínicos aos intervencionistas.
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7-Melhorando os resultados após a revascularização de membros inferiores
A habilidade dos operadores combinada com o aprimoramento e diversidade dos dispositivos para revascularizar membros inferiores aumentou claramente na última década. No entanto, a pergunta que surge é se esta factibilidade técnica que antes não tínhamos está se traduzindo em uma melhora clínica para os pacientes ou simplesmente está aumentando o ego dos Intervencionistas.
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8-Implicações clínicas das novas diretrizes de Hipertensão Arterial
A hipertensão é o primeiro fator de risco modificável que afeta a morbidade e mortalidade de quase a metade dos adultos dos Estados Unidos. As novas diretrizes da ACC/AHA definiram novos padrões para a detecção, avaliação e manejo da pressão arterial.
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9-Infartos periprocedimiento em angioplastia vs. em cirurgia do tronco da coronária esquerda
Segundo o estudo EXCEL os infartos periprocedimento foram mais comuns após a cirurgia do tronco da coronária esquerda em comparação com a angioplastia, o que se associou de maneira contundente com um aumento da mortalidade após 3 anos depois do controle de todos os possíveis elementos de confusão. Este aumento da mortalidade foi observado somente nos infartos grandes com aumento da CK-MB ≥ 10.
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10-Suplementos alimentares e dietas que não modificam o risco cardiovascular
Os americanos gastam bilhões em suplementos alimentares a cada ano, mas a verdade é que, segundo a evidência de um recente trabalho publicado no Ann Intern Med, esse dinheiro está mal-empregado.
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