O MitraClip demostrou no estudo EVEREST II uma mortalidade similar à da cirurgia e, por outro lado, é bem sabido que a insuficiência mitral (IM) residual se associa a um forte impacto negativo. Pouco se pesquisou, no entanto, sobre o gradiente final do procedimento e suas implicações. Foram analisados 268 pacientes que receberam implante de...
Devemos considerar a estenose mitral antes do TAVI
A associação entre estenose aórtica e algum grau de estenose mitral (EM) é de aproximadamente 10% (dependendo das séries) e está relacionada com um impacto negativo na evolução. Nos pacientes de alto risco ou inoperáveis que receberam TAVI não se estudou dita associação nem sua significância. Foram analisados os dados do Registro STS/ACC TVT,...
Mal prognóstico para a estenose mitral pós-MitraClip: que conduta adotar?
Gentileza do Dr. Carlos Fava O MitraClip demostrou, no estudo EVEREST II, uma mortalidade similar à cirurgia. Mas, embora se saiba que a insuficiência mitral (IM) residual se associa a um forte impacto negativo, pouco se investigou sobre o gradiente final do procedimento e sobre qual é sua implicância. Foram analisados 268 pacientes que...
Evolução da progressão da estenose aórtica
A estenose aórtica é uma valvopatia cada vez mais comum devido ao aumento da expectativa de vida da população. Atualmente, o principal tratamento radica na cirurgia ou no implante percutâneo da valva aórtica (TAVI). Um dos principais desafios dessa doença consiste em sua progressão. Os guias europeus recomendam realizar ecocardiografias Doppler a cada 2 ou...
TAVI nos diferentes tipos de estenose aórtica
A estenose aórtica (EAo) é classificada segundo seus gradientes como estenose da alto fluxo e alto gradiente (D1), de baixo fluxo e baixo gradiente com fração ejeção reduzida (D2) e de baixo gradiente paradoxal com fração de ejeção conservada (D3). A EAo D3 se caracteriza por uma fração de ejeção ≥ 50%, mas com índice...
Resultados Promissores do Implante Percutâneo da Valva Mitral em Falhas de Biopróteses
A falha de uma bioprótese mitral sempre representa um desafio na tomada de decisões, especialmente quando se trata de pacientes de idade avançada com múltiplos fatores de risco. O panorama se agrava pelo risco elevado associado a uma nova esternotomia e pelo impacto significativo que implica uma nova cirurgia. O implante percutâneo da valva mitral...
Estenose aórtica não tratada: mortalidade associada e um puxão de orelha
A progressão da estenose aórtica foi amplamente estudada e já é bem conhecida de todos nós. Sabe-se que em seus estágios avançados, traz consigo uma elevada morbidade e uma marcada diminuição na sobrevida. Tanto os guias norte-americanos como os europeus recomendam o tratamento quando a valvopatia é severa. No entanto, a verdadeira severidade pode ser...
Estenose aórtica moderada: devemos começar a avaliá-la melhor
A estenose aórtica moderada (EAO M) abrange um espectro mais amplo que a estenose aórtica severa; no entanto, sua evolução ainda não foi completamente esclarecida. Embora existam relatórios que sugerem que esta doença não é tão benigna como se acreditava inicialmente, formula-se a necessidade de considerar intervenções precoces em determinadas ocasiões. Foi levada a cabo...
Estenose aórtica e choque cardiogênico: será o TAVI uma opção?
O choque cardiogênico (SC) no contexto da estenose aórtica se associa a uma alta mortalidade. Em geral, o grupo de pacientes que o padece não é submetido a cirurgia devido ao alto risco que apresentam e são geralmente encaminhados a valvoplastia aórtica, o que resulta em uma mortalidade de 33% a 50% em 30 dias,...
Cirurgia da valva mitral pós-tratamento borda a borda
Nos últimos anos, o tratamento borda a borda com MitraClip demonstrou ser seguro e efetivo, tanto nas insuficiências mitrais (IM) primárias quanto nas secundárias, devido à maior experiência dos intervencionistas e dos ecocardiografistas. No entanto, existe um grupo que após o tratamento percutâneo requer cirurgia por não apresentar uma boa evolução ou por não ser...