Na atualidade, o implante percutâneo da valva aórtica (TAVI) se tornou uma alternativa cada vez mais válida e utilizada para tratar a estenose aórtica severa sintomática. O acesso transfemoral é o método mais utilizado e está associado a melhores resultados em comparação com outros acessos. Embora as complicações vasculares (VC) tenham diminuído devido à maior...
Nódulos calcificados e a importância de sua caracterização com OCT antes de uma intervenção
Fatores relacionados com TLR em pacientes com nódulos calcificados. Os pacientes com cardiopatias complexas que são submetidos a um tratamento percutâneo constituem um cenário cada vez mais frequente. Tal é o caso do tratamento das lesões calcificadas e do tratamento dos nódulos calcificados (NC). A complexidade do procedimento não só implica seu planejamento, mas também...
Novos dispositivos para o tratamento percutâneo da insuficiência aórtica nativa: os horizontes se expandem
A insuficiência aórtica severa (AR) pode representar entre 20% e 30% das substituições aórticas cirúrgicas (SAVR) e, frequentemente, se apresenta junto com a estenose aórtica (AS). O tratamento transcateter desses pacientes se vê limitado devido a fatores anatômicos como a dilatação da raiz e do anel, grandes dimensões anulares e menor calcificação da valva que...
Área mínima do stent: estaremos diante de um novo parâmetro para levar em consideração no IVUS?
O Ultrassom Intravascular (IVUS) demonstrou, em inúmeros estudos, seus grandes benefícios tanto em termos de redução da reestenose quanto de diminuição da mortalidade. Embora tenham sido analisadas muitas variáveis, até agora não foi avaliada a área mínima do stent (MSA) como fator de importância. No estudo OPTIVUS-Complex PCI foram analisados 961 pacientes com 1957 lesões,...
TAVI: o HALT influi no seguimento?
Em se falando de pacientes de baixo risco, o TAVI demonstrou ser superior ou não inferior nos estudos randomizados, mas a presença de trombose valvar, em suas diferentes formas, não foi bem analisada e tampouco há muita informação sobre qual é seu impacto na evolução dos pacientes. Foi levada a cabo uma análise do estudo...
Cirurgia da valva mitral pós-tratamento borda a borda
Nos últimos anos, o tratamento borda a borda com MitraClip demonstrou ser seguro e efetivo, tanto nas insuficiências mitrais (IM) primárias quanto nas secundárias, devido à maior experiência dos intervencionistas e dos ecocardiografistas. No entanto, existe um grupo que após o tratamento percutâneo requer cirurgia por não apresentar uma boa evolução ou por não ser...
EuroPCR 2023 |TAVI em choque cardiogênico
Os pacientes que apresentam estenose aórtica com choque cardiogênico constituem uma população de extremo risco, observando-se uma mortalidade de 70% até que a obstrução aórtica é resolvida. E, para piorar o panorama, esses pacientes são mal candidatos para o transplante. A segurança e a eficácia do TAVI em pacientes com choque cardiogênico ainda não estão...
EuroPCR 2023 | Revascularização segundo iFR vs. FFR em lesões do tronco da coronária esquerda
As diretrizes da síndrome coronariana crônica recomendam o manejo invasivo por meio de medições fisiológicas nos pacientes com isquemia de alto risco manifesta, além do tratamento médico. Entretanto, os conceitos de iFR e FFR são entendidos como intercambiáveis. A literatura prévia mostrou que pode chegar a existir uma discordância de aproximadamente 20% entre ditas medições....
EuroPCR 2023 | KISS: Stent provisional em bifurcação
A estratégia provisional é a mais usada e recomendada em bifurcações, embora em algumas situações se priorize a técnica de dois stents, com o benefício que esta poderia oferecer no que se refere a uma melhor reologia, menor oclusão do ramo lateral, menor injúria periprocedimento, melhor controle da angina e menos reestenose. Foram incluídos pacientes...
Tratamento antiagregante abreviado em pacientes High Bleeding Risk do MASTER-DAPT (seguimento de 15 meses)
Benefícios do tratamento antiagregante abreviado em pacientes com alto risco de sangramento. A dupla antiagregação plaquetária (DAPT), estabelecida por diversos guias, diminui o risco de eventos isquêmicos com o contrapeso de um maior risco de sangramento. Esta estratégia DAPT habitual não pode ser levada a cabo em pacientes com alto risco de sangramento, motivo pelo...