Durante uma angioplastia primária é comum que sejam observadas várias outras lesões na árvore coronariana. Os guias atuais recomendam não tratar ditas lesões no mesmo procedimento da angioplastia primária, mesmo havendo evidência para fazê-lo, o que nos levar a constatar que os guias deveriam ser atualizados. A valoração funcional das mencionadas lesões não culpadas pode ajudar a...
O FFR representa uma diminuição de sintomas para os pacientes e uma redução de custos para os financiadores da saúde
Estudos prévios que guiaram a revascularização exclusivamente com a angiografia constataram que a angioplastia coronariana não melhora significativamente os resultados quando comparada com o tratamento médico ótimo em pacientes com angina crônica estável. O estudo FAME 2 (Fractional Flow Reserve Versus Angiography for Multivessel Evaluation) comparou a angioplastia guiada por fluxo fracionado de reserva (FFR)...
FFR não invasivo: a tomografia evolui da anatomia ao funcional
Mais de 4 milhões de pacientes com angina crônica estável se submetem a um estudo diagnóstico por suspeita de doença coronariana nos Estados Unidos. A maioria desses estudos são funcionais e podem conduzir a uma coronariografia invasiva seguida de revascularização. A tomografia surgiu como uma alternativa graças a sua precisão diagnóstica para excluir doença coronariana (valor...
Trocas de esquema de dupla antiagregação: quando e como realizá-las?
A dupla antiagregação plaquetária com aspirina mais um inibidor do receptor P2Y12 é o tratamento de escolha em pacientes que estão cursando uma síndrome coronariana aguda que recebem angioplastia coronariana. Há vários inibidores orais do receptor P2Y12 (clopidogrel, prasugrel e ticagrelor) que possuem eficácia, risco de sangramento, custo e esquema de administração diferentes. Nesse sentido, é relativamente frequente que...
DACAB: o ticagrelor e a aspirina melhoram a perviedade das pontes venosas
Segundo este estudo chinês, a dupla antiagregação plaquetária com ticagrelor e aspirina melhora a perviedade das pontes venosas até um ano após cirurgia sem que por isso se incremente o risco de sangramento maior. O tratamento com o inibidor do receptor P2Y12 ticagrelor combinado com aspirina é amplamente aceito em pacientes com uma síndrome coronariana aguda em curso que são...
TCT 2017 | SENIOR: DES com polímero reabsorvível e tempo de dupla antiagregação curto em pacientes idosos
Gentileza da SBHCI. O objetivo deste trabalho foi avaliar a segurança e a eficácia do stent eluidor de everolimus com polímero biodegradável (SYNERGY II) vs. stent convencional (REBEL) em pacientes com mais de 75 anos com um tempo de dupla antiagregação curto. Antes da randomização era registrada a duração planificada de dupla antiagregação plaquetária (1...
TCT 2017 | REDUCE: 3 vs. 12 meses de dupla antiagregação com o novo DES Combo
Gentileza da SBHCI. Este novo dispositivo tem, por um lado, uma capa abluminal de sirolimus e, por outro, uma cobertura luminal de anticorpos CD34+ com a finalidade de captar progenitores endoteliais e potencialmente acelerar o processo de reendotelização pós-angioplastia. Entre 2014 e 2016 foram incluídos 1.496 pacientes cursando uma síndrome coronariana aguda que receberam o...
Absorb IV: a plataforma bioabsorvível com uma técnica de implante aperfeiçoada
Gentileza da SBHCI. O estudo Absorb IV randomizou 2.604 pacientes em uma proporção 1:1 à plataforma bioabsorvível eluidora de everolimus Absorb vs. o stent Xience. Com o objetivo de mitigar os problemas observados em estudos prévios, o protocolo do Absorb IV excluiu os vasos de pequeno calibre (< 2,5 mm) e foi obrigatória uma dilatação agressiva seguida de...
DARE: os balões farmacológicos concorrem com os DES para tratar as reestenoses intrastent
Gentileza da SBHCI. O balão eluidor de paclitaxel SeQuent Please tem um resultado angiográfico não inferior quando comparado com o stent eluidor de everolimus Xience para tratar reestenose intrastent. Em 6 meses, a área luminal mínima foi de 1,71 mm com o balão farmacológico e de 1,74 mm com o Xience, diferença que alcança o critério de não...
O Impella oferece segurança na ATC do TCI não protegido de alto risco
Gentileza do Dr. Carlos Fava. A presença de lesões severas no tronco da coronária esquerda (TCI) não protegido oscila entre 4% e 8%, relacionando-se na maioria dos casos com lesões de múltiplos vasos. A utilização dos dispositivos de assistência ventricular esquerda nas angioplastias de tronco coronarianas (ATC) de alto risco está se incrementando, mas ainda...