A otimização do regime antiplaquetário posterior a uma síndrome coronariana aguda (SCA) tem como finalidade a redução dos MACE gerados pela patologia aterosclerótica. O ticagrelor é um potente inibidor P2Y12, que atua impedindo a ativação plaquetária de maneira direta. Caracteriza-se por apresentar um início de ação rápido e consistente ao longo de sua administração (duas...
Monoterapia com Ticagrelor após 3 meses: é conveniente mudar a estratégia atual?
A dupla antiagregação plaquetária (DAPT) após as ATC com stent demonstraram uma visível diminuição dos eventos trombóticos, especialmente nas síndromes coronarianas agudas (SCA). Contudo, a terapia traz como consequência um aumento do sangramento, especialmente em pacientes idosos, que cada vez mais são submetidos a ATC. Embora a maior parte de ditos sangramentos não sejam fatais...
DAPT abreviado em SCA: final anunciado para a monoterapia com clopidogrel?
Comparados aos pacientes com síndromes coronarianas crônicas, os pacientes com síndromes coronarianas agudas (SCA) têm uma maior probabilidade a longo prazo de apresentar eventos cardiovasculares maiores (MACE). A fim de evitar isso, tanto os guias americanos quanto os europeus recomendam prolongar a dupla antiagregação plaquetária (DAPT) nessa população por pelo menos 12 meses. No entanto,...
Pacientes de baixo risco: o TAVI com válvulas autoexpansíveis oferece resultados similares aos da cirurgia utilizando-se uma análise Bayesiana?
Quando comparado com a cirurgia, o TAVI demonstrou seus benefícios em diferentes grupos de risco, não só em eventos como morte e AVC, mas também em qualidade de vida (especialmente nos primeiros meses após implante) e em melhora dos sintomas. No entanto, nos pacientes de baixo risco observou-se um fenômeno de “catch-up” entre o primeiro...
Bicúspides com válvulas balão-expansíveis em baixo risco: são uma opção?
A valva aórtica bicúspide é a má formação cardíaca mais frequente (em torno de 1%) e uma porcentagem importante delas gera estenose aórtica severa. Como sabemos, o TAVI foi desenvolvido para as valvas tricúspides, as quais foram incluídas nos estudos randomizados mais importantes para alto, médio e baixo risco. Embora a informação atual demonstre que...
As válvulas autoexpansíveis são uma opção válida nas bicúspides?
As valvas aórticas bicúspides (VAB) são um desafio para o TAVI devido a suas características anatômicas e à presença significativa de calcificação. No entanto, a informação atual nesse sentido é alentadora. Embora não tenham sido incluídas nos grande estudos randomizados, as válvulas percutâneas autoexpansíveis parecem ter uma evolução similar à que apresentam nas valvas aórticas...
Pode-se dizer que o Cusp Overlapping é a nova técnica de implante das válvulas autoexpansíveis?
Na Europa e nos Estados Unidos, a estenose aórtica é a valvopatia mais sujeita a intervenções (sejam elas cirúrgicas ou percutâneas) e, como bem sabemos, o TAVI trouxe grandes progressos neste campo. No entanto, o tendão de Aquiles desta técnica nas válvulas autoexpansíveis é a taxa de implante de marca-passo definitivo (MCPD), que é de...
Síndromes coronarianos agudos: é mais segura a monoterapia com antiagregante ou desescalar?
Há muitos anos se demonstrou que a dupla antiagregação plaquetária (DAPT) durante 12 meses é mandatória em pacientes submetidos a angioplastia transluminal coronariana (ATC) por uma síndrome coronariana aguda (SCA). No entanto, essa estratégia – que diminui os eventos trombóticos e a mortalidade – traz consigo sangramentos indesejáveis que geram internações ou a suspensão dos...
Oclusão do apêndice atrial esquerdo vs. anticoagulantes diretos a longo prazo
O estudo PRAGUE-17 mostrou que a longo prazo a oclusão de apêndice atrial esquerdo foi não inferior aos anticoagulantes diretos para prevenir eventos cardiovasculares maiores, eventos neurológicos ou sangramentos. Além disso, os procedimentos não relacionados com o implante foram significativamente reduzidos. O PRAGUE-17 foi um estudo randomizado de não inferioridade que comparou a oclusão do...
Carótidas sintomáticas: revascularização urgente, precoce ou tardia?
A endarterectomia da carótida continua sendo o método mais seguro dentro do período urgente. Os resultados das diferentes estratégias podem ser comparados após 48 horas do evento. Múltiplos avanços nos dispositivos para revascularização da carótida mostraram resultados promissórios em pacientes com estenose sintomática. Independentemente disso, o melhor momento para a revascularização após o evento continua...