O tratamento endovascular do território femoropoplíteo foi se posicionando ao longo dos anos como uma estratégia de escolha com diversos dispositivos, entre eles os balões com eluição de fármacos (DCB). O objetivo dos balões é proporcionar o efeito antiproliferativo da droga e reduzir a exposição de um corpo estranho a um segmento específico da artéria. ...
Lesões carotídeas sintomáticas leves ou intermediárias: o que devemos saber sobre as placas?
O AVC isquêmico é a principal causa de incapacidade em todo o mundo e em um número significativo de casos vem acompanhado de morte. A ruptura das placas ateroscleróticas carotídeas e sua embolização são uma das causas mais importantes de dito acometimento. Diferentes estudos randomizados demonstram que a cirurgia beneficia pacientes sintomáticos com obstruções carotídeas...
Comunicação interventricular pós-IAM: resultados contemporâneos do tratamento endovascular vs. cirúrgico
Na era das angioplastias coronarianas em que os tempos de revascularização diminuíram tem-se observado um menor índice de complicações mecânicas por infarto agudo do miocárdio (IAM) (embora em alguns registros realizados durante a pandemia de COVID-19 tenha ocorrido um aumento de ditas complicações devido aos atrasos nas consultas). A comunicação interventricular (CIV) ou a ruptura...
Dissecção coronariana espontânea: há diferenças entre homens e mulheres?
A dissecção coronariana espontânea é uma das causas da síndrome coronariana aguda que, segundo recentes estudos, tem uma prevalência de 1% a 4%, chegando a 35% na população de mulheres abaixo de 50 anos. A maioria das dissecções ocorrem mais frequentemente em mulheres, motivo pelo qual as pesquisas estão dirigidas e dito grupo. Estudos retrospectivos...
EMINENT Trial | Stent Eluvia vs. BMS em território femoropoplíteo
A terapêutica endovascular do território femoropoplíteo se posicionou como a estratégia de escolha, principalmente com a colocação de stents autoexpansíveis, cuja função é evitar o recoil vascular precoce e o remodelamento concêntrico tardio. Estudos randomizados prévios evidenciaram que o uso de stents eluidores de fármacos (paclitaxel) (DES) diminuiu o número de novas revascularizações (embora em...
Dissecção coronariana espontânea: qual é o tratamento e prognóstico?
A dissecção coronariana espontânea (SCAD) é um evento não traumático e não iatrogênico que gera uma separação do tecido das coronárias por um lacrimejo intimal ou uma hemorragia espontânea mural. Esse evento é mais frequente em mulheres jovens e em muitas ocasiões gera um infarto agudo do miocárdio que pode chegar a ser grave. Sua...
Resultados alentadores do fluxo quantitativo em 2 anos
A avaliação funcional das lesões coronarianas mediante fluxo fracionado de reserva (FFR) ou o período instantâneo livre de ondas (iFR) demonstraram benefício em termos de melhora dos sintomas e resultados clínicos no seguimento de pacientes com doença coronariana estável. No entanto, essas ferramentas que são recomendadas pelas diretrizes atuais geram maior complexidade, risco e custo...
SURTAVI em seguimento de 5 anos
O TAVI demonstrou seu grande benefício por acesso femoral nos diferentes grupos de risco, mas a incógnita persiste em relação a sua durabilidade a longo prazo. Atualmente contamos com análises pequenas e somente um estudo randomizado com 280 pacientes e um seguimento de 8 anos, o NOTION Trial, no qual o TAVI demostrou menor degeneração...
Resultados do estudo COMPARE em 2 anos: balões recobertos de paclitaxel com baixas doses vs. altas doses
O desenvolvimento de novos dispositivos e técnicas permitiu expandir o espectro de pacientes que se beneficiam com o tratamento endovascular das lesões femoropoplíteas. Os dispositivos eluidores de paclitaxel melhoraram os resultados clínicos e a perviedade dos vasos tratados no seguimento em comparação com a angioplastia convencional. Atualmente encontram-se disponíveis no mercado diferentes dispositivos com distintas...
Os novos balões eluidores de sirolimus são também efetivos
O desenvolvimento tecnológico dos novos stents eluidores de fármacos tem permitido tratar pacientes cada vez mais complexos, implantando mais stents, de maior comprimento e com reestenoses de aproximadamente 10%. Dito cenário gera um grande desafio: continuar implantando stents ou, por outro lado, utilizar os balões eluidores de sirolimus. Não contamos com informação suficiente sobre qual...