A maioria dos pacientes coronários estão sob terapia antitrombótica sua interrupção poderia aumentar o risco cardiovascular mas, por outro lado, mantê-la em um procedimento cirúrgico pode aumentar o risco de sangramento. Este estudo incluiu 1211 pacientes submetidos a uma cirurgia não cardíaca nos quais foi comparada a interrupção da terapia antitrombótica pelo menos 7 dias...
Uma cirurgia não cardíaca é segura logo dos 6 meses do implante de um DES
Título original: Risk of major adverse cardiac events following noncardiac surgery in patients with coronary stents. Referência: Hawn MT et al. JAMA 2013;DOI:10.1001 Os pacientes nos que foi realizada uma cirurgia não cardíaca e tinham o antecedente de uma angioplastia coronária com stent dentro dos 2 anos não foi observado aumento de eventos cardíacos maiores (MACE) com a...
AHA 2021 | PALACS: a pericardiotomia posterior esquerda melhora a FA pós-operatória
Realizar uma pericardiotomia no setor posterior esquerdo durante uma cirurgia cardíaca parece reduzir significativamente o risco de fibrilação atrial (FA) pós-operatória. O procedimento consiste em uma corte de entre 4 e 5 cm na parte posterior do pericárdio para permitir a drenagem de líquidos e trombos do pericárdio à cavidade pleural durante o período pós-operatório. ...
ACC 2021 | LAAOS III: Oclusão do apêndice atrial esquerdo durante uma cirurgia vascular central
Os pacientes com fibrilação atrial que são submetidos a cirurgia vascular central por qualquer outra indicação se beneficiaram com a oclusão do apêndice atrial esquerdo nesse momento segundo o estudo LAAOS III apresentado no ACC 2021 e simultaneamente publicado no NEJM. Sob anticoagulação oral os pacientes submetidos a oclusão do apêndice atrial esquerdo apresentaram uma...
As oclusões totais deveriam influir na estratégia de revascularização?
O sucesso ou o fracasso da revascularização de uma oclusão total crônica (CTO) não afeta a mortalidade em seguimento de 10 anos e isso não depende da estratégia de revascularização (angioplastia vs. cirurgia) ou da localização da oclusão total. O benefício clínico a longo prazo da recanalização e angioplastia ou do bypass em uma CTO...
É possível realizar TAVI em hospitais sem cirurgia cardiovascular de apoio?
Os pacientes que recebem implante percutâneo da valva aórtica (TAVI) em hospitais sem cirurgia cardiovascular disponível correm mais risco. Este dado em si já é chamativo embora ao comparar as populações com propensity score observemos que a mortalidade a curto e longo prazos é similar em hospitais com ou sem cirurgia cardiovascular de apoio. Há...
Devemos levar em consideração o gênero para revascularizar o tronco?
O estudo EXCEL não constatou que o sexo dos pacientes com doença de tronco da coronária esquerda fosse um preditor independente de eventos adversos após a revascularização. No entanto, as mulheres que receberam angioplastia mostraram uma tendência a piores resultados, um achado que poderia se relacionar com as comorbidades e com uma maior chance de...
Devemos fazer a melhor revascularização coronariana antes do TAVI
A presença de doença coronariana em pacientes com estenose aórtica é alta, e ronda os 50%-70% dos casos. Isso gera um grande desafio na estratégia a escolher e nas ações que podemos realizar. Embora esteja demonstrado que a revascularização completa (RC) é benéfica, muitas vezes é difícil alcançá-la. Ao contrário, realizando uma revascularização incompleta aceitável...
Com vocês, o inimigo número um da angioplastia: a diabetes
Aproximadamente 25% dos pacientes com doença de múltiplos vasos que são submetidos à cirurgia de revascularização miocárdica ou à angioplastia têm diagnóstico de diabetes. Neste subgrupo de pacientes o benefício para a cirurgia em termos de mortalidade é algo que já foi provado: no estudo BARI (Bypass Angioplasty Revascularization Investigation) os pacientes que receberam angioplastia...
CRM vs. DES: qual estratégia se associa a melhor qualidade de vida a longo prazo?
O estudo SYNTAX (Synergy Between Percutaneous Coronary Intervention With Taxus and Cardiac Surgery), que incluiu pacientes com lesões de 3 vasos ou tronco de coronária esquerda, mostrou que a cirurgia de revascularização miocárdica (CRM) foi superior à angioplastia com stents farmacológicos (DES),fundamentalmente com base no infarto agudo do miocárdio e nas novas revascularizações. Até agora não havia sido estudada...