Esta nova metanálise não conseguiu provar que o implante de um marca-passo permanente pós implante percutâneo da valva aórtica (TAVI) aumentasse a taxa de mortalidade, infarto ou AVC. Ditos dispositivos só poderiam se associar a uma menor recuperação da função ventricular pós-procedimento, coisa que já tinha sido observada em estudos prévios. Os pacientes que requerem marca-passo...
Começa a surgir evidência positiva para a “valva esquecida”
A insuficiência tricúspide é frequente e na maioria das vezes é secundária à dilatação do ventrículo direito e do anel tricúspide. A insuficiência tricúspide moderada a severa tem sido relacionada a um aumento da mortalidade, embora historicamente esta valva tenha ficado relegada em importância com relação às outras três. A reparação cirúrgica da tricúspide tem bons resultados, mas...
MitraClip: devemos fazer intervenções mais precocemente em nossos pacientes?
Gentileza do Dr. Carlos Fava. A reparação da valva mitral através do MitraClip surgiu como uma alternativa para os pacientes sintomáticos de alto risco cirúrgico ou inoperáveis, mas usa evolução a longo prazo só foi testada no estudo EVEREST II. Em dito estudo, não apareceram diferenças em termos de mortalidade em 5 anos. Portanto, é necessário conhecer melhor...
O uso do IVUS na angioplastia de tronco não protegido se associa a melhores resultados em comparação com a angioplastia guiada por angiografia
Gentileza do Dr. Gustavo Leiva. A cirurgia de revascularização miocárdica (CRM) tem sido tradicionalmente o procedimento de escolha em pacientes com doença do tronco da coronária esquerda. No entanto, o uso das técnicas percutâneas nesse tipo de lesões tem aumentado, em parte devido a pesquisas recentes que mostram resultados similares nos dois tipos de intervenção. ...
A morbimortalidade intra-hospitalar da valvoplastia aórtica com balão é similar à do implante percutâneo da valva aórtica
Gentileza do Dr. Carlos Fava. A valvoplastia aórtica com balão (VAB) foi introduzida pelo Dr. Cribier em 1986, porém, rapidamente caiu em desuso por seus pobres resultados. Com o advento do TAVI, ressurgiu como ponte para outra intervenção, embora continue sendo resistida em muitos lugares. No presente estudo foram analisados os resultados de 3.168...
Estenose aórtica moderada e disfunção ventricular: deveria ser antecipada a indicação do implante?
Há um aumento da disfunção ventricular e da estenose aórtica moderada com o avanço da idade e frequentemente observa-se uma coexistência dos dois males. A redução da pós-carga é um dos pilares fundamentais do tratamento farmacológico da insuficiência cardíaca e obviamente a estenose aórtica, mesmo quando moderada, aumenta a pós-carga. Atualmente, o implante valvar aórtico...
Mal prognóstico para a estenose mitral pós-MitraClip: que conduta adotar?
Gentileza do Dr. Carlos Fava O MitraClip demostrou, no estudo EVEREST II, uma mortalidade similar à cirurgia. Mas, embora se saiba que a insuficiência mitral (IM) residual se associa a um forte impacto negativo, pouco se investigou sobre o gradiente final do procedimento e sobre qual é sua implicância. Foram analisados 268 pacientes que...
É viável o Impella na ATC de alto risco?
Gentileza do Dr. Carlos Fava Os dispositivos de assistência ventricular transitória estão avançando nas ATC de alto risco, especialmente nas que apresentam TCE não protegido com má função ventricular. No entanto, seu verdadeiro papel na atualidade não está bem estudado. Neste estudo foram analisados 127 pacientes consecutivos do Registro Uspella entre os anos 2008...
Reparação da valva tricúspide com a técnica do MitraClip
Tanto o tratamento cirúrgico quanto o tratamento médico têm muitas limitações para conduzir a insuficiência tricúspide severa. Essa valva historicamente esquecida parece ter agora a oportunidade de reparação por cateterismo. O presente estudo observacional avaliou a segurança e a factibilidade do sistema MitraClip em pacientes com insuficiência tricúspide severa crônica. Todos os pacientes...
Estudo ReACT: é necessário fazer o seguimento angiográfico?
O objetivo deste trabalho foi avaliar o impacto clínico a longo prazo do seguimento angiográfico de rotina após uma angioplastia coronariana. O seguimento angiográfico de rotina foi criticado tanto por cardiologistas clínicos como por intervencionistas, já que aumentaria a revascularização pelo chamado “reflexo óculo-estenótico”. Isso mudou o paradigma dos estudos clínicos e a revascularização...