A estenose aórtica moderada (EAO M) abrange um espectro mais amplo que a estenose aórtica severa; no entanto, sua evolução ainda não foi completamente esclarecida. Embora existam relatórios que sugerem que esta doença não é tão benigna como se acreditava inicialmente, formula-se a necessidade de considerar intervenções precoces em determinadas ocasiões. Foi levada a cabo...
Qual é o prognóstico de um infarto agudo do miocárdio em presença de estenose aórtica moderada?
A estenose aórtica (EAO) é uma doença comum que compartilha fatores de risco com a doença coronariana. Ambas as doenças podem se desenvolver simultaneamente em muitos pacientes, o que aumenta o risco de ocorrência de infarto agudo do miocárdio. A EAO aórtica pode causar isquemia inclusive em ausência de doença coronariana devido à hipertrofia ventricular,...
Estenose aórtica e choque cardiogênico: será o TAVI uma opção?
O choque cardiogênico (SC) no contexto da estenose aórtica se associa a uma alta mortalidade. Em geral, o grupo de pacientes que o padece não é submetido a cirurgia devido ao alto risco que apresentam e são geralmente encaminhados a valvoplastia aórtica, o que resulta em uma mortalidade de 33% a 50% em 30 dias,...
Evolução em 5 anos da angioplastia vs. cirurgia nos grandes estudos sobre síndromes coronarianas agudas e crônicas
As lesões do tronco da coronária esquerda nas síndromes coronarianas agudas (SCA) representam um maior risco e atualmente existe um debate sobre qual é a melhor estratégia de revascularização. Tanto a angioplastia coronariana (ATC) como a cirurgia apresentam vantagens e desvantagens, embora em muitos estudos e registros esse grupo de pacientes tenha sido excluído. Foram...
TAVI em estenose aórtica moderada com baixa fração de ejeção
A presença de estenose aórtica, insuficiência cardíaca e diminuição da função ventricular se associa a um mal prognóstico e a alta mortalidade. Por isso, tanto os guias europeus como os americanos a classificam com indicação de Classe I quando a estenose é severa. Existem duas análises retrospectivas que evidenciam os benefícios do TAVI mediante acesso...
Tratamento invasivo vs. conservador em pacientes com dissecção coronariana espontânea
A prevalência das dissecções coronarianas espontâneas (SCAD) é de aproximadamente 4% das síndromes coronarianas agudas. Embora os guias atuais sugiram o tratamento conservador sempre que este é possível do ponto de vista clínico, ainda existe incerteza sobre os possíveis benefícios de realizar uma angioplastia coronariana (ATC) como estratégia inicial para prevenir a progressão da doença...
Doença coronariana difusa: resultados de um ano de seguimento do XIENCE Skypoint de 48 mm
Tratamento com stent longo XIENCE Skypoint de 48 mm em doença coronariana difusa. As lesões coronarianas longas podem, muitas vezes, interpor uma dificuldade na decisão do tratamento devido à possibilidade de escolher entre a colocação de um stent longo ou stents mais curtos sobrepostos (overlapping stents). Tanto em registros como em uma metanálise, a técnica...
EuroPCR 2023 | Balão de litotripcia intracoronariana (IVL) no tratamento de stents subexpandidos
As placas coronarianas calcificadas (CCP) representam um desafio para a cardiologia intervencionista. A subexpansão dos stents (SU) frequentemente associadas as CCP podem predispor à trombose dos stents ou a reestenose. Atualmente a SU com severas CCP pode ser tratada com a utilização de aterectomia rotacional, aterectomia orbital, cutting/scorring balloon, balões não complacentes de alta pressão...
EuroPCR 2023 | Stenting em chaminé vs. BASÍLICA para a prevenção da obstrução coronariana durante o TAVI
A oclusão coronariana é uma complicação do TAVI que pode chegar a ser mortal (até 50% de mortalidade), embora sua incidência seja inferior a 1%. Uma das estratégias usadas para prevenir esta complicação é o stenting em chaminé (Chimney Stenting) nos pacientes com alto risco anatômico (valve in valve, união sinotubular estreita, altura coronariana curta)....
Angioplastia coronariana em oclusões crônicas (CTO): há diferenças entre os sexos?
Os estudos e registros que avaliam as diferenças entre ambos os sexos em oclusões crônicas totais (CTO) são escassos e o sexo feminino se encontra sub-representado nesses procedimentos, sendo somente entre 14% e 21% dos pacientes incluídos nos registros e trabalhos sobre CTO. Embora a taxa de sucesso seja comparável entre os gêneros, vários estudos...