Globalmente, diferir lesões para revascularização é seguro tanto com FFR quanto com iFR, associando-se a uma baixa taxa de eventos (de aproximadamente 4%). As lesões foram mais frequentemente diferidas quando se utilizou iFR para a avaliação funcional que quando se utilizou FFR. As lesões diferidas apresentaram significativamente mais eventos nos pacientes agudos que nos crônicos...
TCT 2018 | FAST-FFR: FFR derivado da angiografia, sem hiperemia e sem necessidade de cruzar a lesão
Em todo o mundo, a medição funcional das lesões continua sendo subutilizada, dada a necessidade de hiperemia (pode ser evitada com iFR) e, sobretudo, a necessidade de cruzar a lesão com o cateter-guia para realizar a medição. Ditos guias melhoraram muito, mas estão longe de ter a capacidade de navegar que têm os cateteres “work...
ESC 2018 | FUTURE: uma pedra no sapato para o FFR e mais perguntas que respostas
Como foi observado na análise preliminar que motivou a finalização prematura do estudo FUTURE, o uso de fluxo fracionado de reserva (FFR) para guiar a revascularização em uma população não selecionada com múltiplos vasos se associou ao dobro de mortalidade após um ano, sem benefício em outros desfechos. Embora no desfecho primário combinado de mortalidade...
FFR vs. angiografia para guiar a cirurgia de revascularização miocárdica
A maioria dos cirurgiões cardiovasculares do mundo – tanto na prática diária quanto nos estudos randomizados, como por exemplo o Syntax ou o Freedom – revascularizam as lesões > 50% de seus pacientes com angiografia convencional. Muitas de ditas lesões provavelmente não sejam funcionalmente significativas. Existe esmagadora evidência a favor da avaliação funcional das lesões...
A angina é tão subjetiva como qualquer outra dor
Quase 80% dos pacientes randomizados neste trabalho reportam angina em CF II-III e quase todos (97%) tinham mais de um teste não invasivo positivo para isquemia que coincidia em território com o único vaso doente que tinham todas as suas coronárias. Para além do FFR ou do iFR, o estudo randomizou estes pacientes a angioplastia...
EuroPCR 2018 | ORBITA: Ainda não terminamos de entender a relação entre a isquemia e os sintomas
Os testes fisiológicos invasivos utilizados no estudo ORBITA não puderam predizer que pacientes se beneficiariam com angioplastia vs. placebo (procedimento sham) nos termos do desfecho primário do trabalho, que foi a melhora do tempo de exercício. Estes dados foram apresentados no EuroPCR 2018 e simultaneamente publicados no Circulation. Os resultados deflagram um debate sobre a...
EuroPCR 2018 | FAME 2: o FFR mostra seu benefício em 5 anos em desfechos duros
Após 5 anos de seguimento e, pela primeira vez, a avaliação funcional com FFR mostrou um benefício claro em um desfecho duro: o infarto agudo do miocárdio. O uso do FFR em pacientes com doença coronariana estável para definir as lesões funcionalmente significativas e tratar mediante angioplastia somente estas últimas tem um benefício a longo prazo em...
ACC 2018 | Subanálise DEFINE-FLAIR: iFR mais cômodo, mais rápido e muito mais barato
Utilizar o índice no período livre de ondas (iFR) para decidir sobre a revascularização de lesões intermediárias é mais barato que utilizar a medição com fluxo fracionado de reserva (FFR). Tomando como base os custos do DEFINE-FLAIR os pesquisadores estimaram uma economia de quase 1.000 dólares. Isso não deve ser visto como uma boa notícia para...
A performance diagnóstica do iFR faz o FFR tremer nas bases
Apesar da evidência, a maioria dos pacientes estáveis continuam sendo manejados com base na coronariografia e, pior ainda, muitas vezes sem um estudo funcional não invasivo prévio. Com a introdução do FFR passamos da era “anatômica” para a “funcional” na sala de cateterismo, o que comprovadamente melhora o prognóstico dos pacientes e, não menos importante, implica uma...
Novo dispositivo para medição do FFR permite cruzar a lesão com nosso fio-guia preferido
A medição do fluxo fracionado de reserva (FFR) com um fio-guia 0,014 capaz de medir pressões é o padrão para valorar o significado funcional de uma lesão em coronárias epicárdicas. Há várias razões pelas quais a adoção do FFR na prática clínica está defasada com a enorme quantidade de evidência que respalda sua utilização. Algumas dessas razões...