A reestenose intrastent (ISR) continua sendo a principal limitação no tratamento percutâneo da doença coronariana, com uma prevalência de entre 5% e 10% depois do implante de stents eluidores de fármacos (DES) de última geração. As recomendações terapêuticas abordar o problema incluem o implante de novos DES e o uso de balões recobertos de fármacos...
Angioplastia com balões eluidores de fármacos em CTO femoropoplíteas: intraluminal ou subintimal?
Os pacientes com doença vascular periférica frequentemente apresentam comprometimento do território femoropoplíteo (FP). Estima-se que aproximadamente 50% das lesões nessa área são oclusões totais crônicas (CTO). Embora a taxa de sucesso técnico do tratamento das CTO periféricas tenha melhorado, ainda não estão completamente determinados os resultados clínicos a longo prazo. Em investigações anteriores, foram avaliados...
Litotripcia no Tronco da Coronária Esquerda
Uma lesão igual ou superior a 50% no tronco da coronária esquerda (TCE) é considerada severa de acordo com diversas sociedades científicas, independentemente da presença de sintomas ou isquemia pela magnitude de miocárdio em risco, sendo indicada em tais casos a revascularização. Em muitos pacientes, as lesões em dito setor da árvore coronariana apresentam calcificações...
Registro KODRA: acesso radial distal como opção principal em procedimentos coronarianos
As primeiras experiências com o acesso radial distal (DRA) revelaram benefícios significativos quando comparados com o acesso transradial (TRA), evidenciando uma redução em eventos de sangramento e também um menor índice de oclusão do ponto de punção. Chama atenção, inclusive, o fato de o espectro de patologias tratadas por meio dessa via ter se ampliado,...
Evolução das valvas bicúspides em seguimento de 12 meses
A estenose aórtica severa em uma valva bicúspide (BAV) é pouco comum, especialmente em indivíduos de menos de 65 anos. Embora a cirurgia não costume apresentar maiores dificuldades em função do tipo de valva, no caso do TAVI poderiam surgir algumas diferenças significativas. O TAVI experimentou importantes avanços no que se refere ao tratamento da...
Utilização de IVUS em ATC complexa: resultados conforme a experiência do operador
A utilização do ultrassom intravascular (IVUS) para guiar as angioplastias coronarianas (ATC) demonstrou reduzir o risco de eventos adversos maiores em inúmeros estudos randomizados e controlados, bem como em registros e metanálises. Os guias atuais recomendam o uso do IVUS em casos de doença do tronco da coronária esquerda e lesões complexas. A proporção de...
Resultados da utilização de balões recobertos de fármacos para o tratamento de lesões coronarianas de novo
A angioplastia com balão recoberto de fármaco (DCB) oferece uma estratégia inovadora para abordar a doença das coronárias. Estudos que avaliam essa estratégia demonstraram resultados clínicos comparáveis aos stents eluidores de droga (DES) em pacientes com reestenose intrastent e doença de novo em pequenos vasos. No entanto, a evidência para a estratégia com DCB em...
EuroCTO: segurança e benefícios em 3 anos
As oclusões totais crônicas (CTO) afetam entre 15% e 20% dos pacientes com doença coronariana estável. O tratamento nesse campo tem experimentado consideráveis avanços, o que tem levado a uma melhora na taxa de sucesso dos procedimentos. De acordo com registros e estudos randomizados, a principal indicação para a intervenção percutânea (PCI) das CTO deveria...
Qual é o prognóstico de um infarto agudo do miocárdio em presença de estenose aórtica moderada?
A estenose aórtica (EAO) é uma doença comum que compartilha fatores de risco com a doença coronariana. Ambas as doenças podem se desenvolver simultaneamente em muitos pacientes, o que aumenta o risco de ocorrência de infarto agudo do miocárdio. A EAO aórtica pode causar isquemia inclusive em ausência de doença coronariana devido à hipertrofia ventricular,...
É efetivo o tratamento borda a borda com o sistema PASCAL avaliado em seguimento de 3 anos?
A insuficiência mitral é a valvoplastia mais frequente, sendo sua principal causa a disfunção funcional ou secundária (FMR) em comparação com a degenerativa (DMR). Dita doença se relaciona com a diminuição da função ventricular, hospitalizações por insuficiência cardíaca e mortalidade. Embora o tratamento médico seja efetivo durante períodos prolongados, um número significativo de pacientes não...