A isquemia crítica de membros inferiores (ICMI) está associada a uma grande deterioração da qualidade de vida e a um aumento significativo da morbimortalidade. Sua incidência anual estimada é de 220 a 3500 casos por milhão de pessoas, com uma prevalência de 11% dos pacientes com doença arterial periférica. A ICMI representa a etapa “terminal”...
Lesões carotídeas sintomáticas leves ou intermediárias: o que devemos saber sobre as placas?
O AVC isquêmico é a principal causa de incapacidade em todo o mundo e em um número significativo de casos vem acompanhado de morte. A ruptura das placas ateroscleróticas carotídeas e sua embolização são uma das causas mais importantes de dito acometimento. Diferentes estudos randomizados demonstram que a cirurgia beneficia pacientes sintomáticos com obstruções carotídeas...
Comunicação interventricular pós-IAM: resultados contemporâneos do tratamento endovascular vs. cirúrgico
Na era das angioplastias coronarianas em que os tempos de revascularização diminuíram tem-se observado um menor índice de complicações mecânicas por infarto agudo do miocárdio (IAM) (embora em alguns registros realizados durante a pandemia de COVID-19 tenha ocorrido um aumento de ditas complicações devido aos atrasos nas consultas). A comunicação interventricular (CIV) ou a ruptura...
Trombose de stent: características clínicas e preditores de eventos de uma coorte atual
A trombose do stent (TS) é uma complicação séria das angioplastias coronarianas. No entanto, sua incidência em distintos registros é baixa. Ela é classificada de acordo com o tempo de aparecimento em aguda (menos de 24 horas), subaguda (de 24 horas a 30 dias) e tardia (entre 30 e 365 dias). A incidência de TS...
Dissecção coronariana espontânea: há diferenças entre homens e mulheres?
A dissecção coronariana espontânea é uma das causas da síndrome coronariana aguda que, segundo recentes estudos, tem uma prevalência de 1% a 4%, chegando a 35% na população de mulheres abaixo de 50 anos. A maioria das dissecções ocorrem mais frequentemente em mulheres, motivo pelo qual as pesquisas estão dirigidas e dito grupo. Estudos retrospectivos...
EMINENT Trial | Stent Eluvia vs. BMS em território femoropoplíteo
A terapêutica endovascular do território femoropoplíteo se posicionou como a estratégia de escolha, principalmente com a colocação de stents autoexpansíveis, cuja função é evitar o recoil vascular precoce e o remodelamento concêntrico tardio. Estudos randomizados prévios evidenciaram que o uso de stents eluidores de fármacos (paclitaxel) (DES) diminuiu o número de novas revascularizações (embora em...
Pacientes com MINOCA do estudo Ischemia
Observou-se um aumento no diagnóstico de pacientes com isquemia demonstrada que não apresentaram lesões coronarianas obstrutivas (definidas como a ausência de estenose ≥ 50%), o que se definiu com o termo INOCA. Tais pacientes apresentaram um risco aumentado de eventos cardiovasculares maiores (MACE) em comparação com a população normal. No ISCHEMIA, um dos estudos de...
Resultados do estudo COMPARE em 2 anos: balões recobertos de paclitaxel com baixas doses vs. altas doses
O desenvolvimento de novos dispositivos e técnicas permitiu expandir o espectro de pacientes que se beneficiam com o tratamento endovascular das lesões femoropoplíteas. Os dispositivos eluidores de paclitaxel melhoraram os resultados clínicos e a perviedade dos vasos tratados no seguimento em comparação com a angioplastia convencional. Atualmente encontram-se disponíveis no mercado diferentes dispositivos com distintas...
A segurança e eficácia da monoterapia com Ticagrelor dependem do índice de massa corporal?
O sobrepeso está crescendo de forma significativa no mundo, independentemente do nível de renda. Assim, por exemplo, nos EUA, 53% dos adultos são obesos, e na União Europeia, 53% apresenta sobrepeso. Não há uma boa análise sobre o impacto do índice de massa corporal (IMC) elevado nos antiagregantes DAPT ou SAPT. Algumas análises sugerem maior...
Devemos fazer testes funcionais na ATC de alto risco?
Como é de público conhecimento, as revascularizações coronarianas têm crescido de forma significativa com o passar dos anos, mas um dos grandes interrogantes continua sendo quando fazer a avaliação funcional. As diretrizes recomendam realizar um teste funcional com imagens após os 6 meses nos pacientes de alto risco (recomendação IIb), em um ano naqueles que...