Na cobertura que a SOLACI realizou do Congresso TCT 2017, realizado em Denver, Colorado, já tínhamos adiantado alguns dos resultados deste trabalho que veio para virar a mesa de nossa prática clínica, já que seus resultados foram muito diferentes daqueles do clássico estudo SHOCK, que há quase 20 anos marcou a estratégia para tratar pacientes cursando...
Está justificada a utilização de filtro de proteção distal nas pontes venosas?
Os guias atuais dão uma recomendação classe I ao uso de dispositivos de proteção embólica distal para a angioplastia em pontes venosas, mas a evidência que nos proporciona a realidade é controversa para respaldar esta recomendação. O objetivo desta metanálise foi comparar a mortalidade por qualquer causa, os eventos cardiovasculares maiores, o infarto agudo do miocárdio e...
Os 5 artigos científicos mais lidos de janeiro
1) Os 10 mandamentos dos novos guias de infarto com ST da ESC Os autores elaboram um editorial e um resumo muito aprazível dos pontos mais importantes e das diferenças entre os novos guias de infarto com supradesnivelamento do segmento ST e os anteriores de 2014. Leia mais 2) Síndrome de Burnout entre os Cardiologistas Pela primeira...
Angioplastia vs. cirurgia em isquemia crítica a longo prazo
A isquemia crítica é a forma mais avançada da doença arterial periférica e se caracteriza por dor isquêmica de repouso e úlceras ou gangrena. A revascularização é – logicamente – a primeira linha de tratamento e os guias recomendam as duas estratégias possíveis (cirurgia ou angioplastia) baseando-se principalmente nos resultados do estudo BASIL (British Angioplasty...
A importância de saber que condutos serão utilizados pelo cirurgião para revascularizar meu paciente
A pergunta de se um segundo conduto arterial melhora os resultados dos pacientes que são submetidos a cirurgia de revascularização miocárdica ainda não tem uma resposta clara, pelo menos até que sejam publicados os resultados do ART (Arterial Revascularization Trial) com seguimento de 10 anos. Estas dúvidas fazem com que outros condutos arteriais além da...
Seguimento com OCT das erosões de placa com tratamento médico e sem stent
Três diferentes patologias são responsáveis pela maioria das síndromes coronarianas agudas (SCA): Ruptura de placa, Erosão de placa Nódulo calcificado. Na prática clínica diária todos estes pacientes são tratados com angioplastia, sem importar a fisiopatologia que levou à SCA em cada caso. Existem alguns relatos prévios que indicam que os pacientes com erosão de placa poderiam...
Os 10 artigos mais leitos de 2017 em Cardiología Intervencionista
1) Novos guias de Hipertensão Arterial A espera finalmente terminou: os guias de hipertensão sobre os quais se esteve trabalhando por mais de 3 anos foram revelados nas sessões científicas do American Heart Association (AHA) 2017. Leia mais 2) Quase a metade dos Cardiologistas Intervencionistas poderiam ter lesões pré-cataratas Esta afirmação se baseia nos exames oculares realizados no...
O que ocorre a longo prazo com as lesões que diferimos usando FFR/iFR?
A presença de isquemia induzível é o pré-requisito fundamental para que a revascularização mediante angioplastia tenha algum benefício clínico. Em tal sentido, a medição do fluxo fracionado de reserva (FFR) é o método invasivo “gold standard” para avaliar o significado funcional de uma estenose em uma artéria epicárdica. A medição do índice instantâneo no período livre de...
O uso de imagens intravasculares para guiar a angioplastia reduz o risco de morte cardiovascular em comparação com a angiografia
As imagens intravasculares, entre elas o ultrassom intravascular (IVUS) e a tomografia de coerência ótica (OCT), mostram detalhes ao vivo que caracterizam a placa, a anatomia e os resultados pós-implante de stent. Com as conhecidas limitações da angiografia seria possível pensar que o IVUS e a OCT poderiam melhorar os resultados clínicos. Contudo, assumir isso sem evidência...
Seria possível substituir o FFR para a avaliação fisiológica de uma lesão intermediária?
Para determinar o comprometimento fisiológico de uma lesão intermediária por angiografia utiliza-se cotidianamente o fluxo fracionado de reserva (FFR) e o índice instantâneo no período diastólico “sem ondas” (iFR). Ambas as medições quantificam uma razão de pressão através de uma estenose como substitutas de uma medição de fluxo cuja realização seria muito mais trabalhosa. Em até...