Realizar uma intervenção que vá além da artéria culpada durante a angioplastia se associou a menor mortalidade, embora este seja um estudo de coorte que deve ser confirmado com estudos randomizados. Os pacientes que apresentam um infarto sem elevação do segmento ST e doença de múltiplos vasos parecem se beneficiar da revascularização completa no momento...
O iFR se consolida para avaliar lesões intermediárias no contexto da estenose aórtica
O que foi um grande vazio durante muito tempo e fez-nos tratar “por via das dúvidas” muitas lesões intermediárias (com a desculpa de que era impossível valorar realmente seu comprometimento funcional e de que caso fosse necessário fazer o tratamento uma vez implantada a válvula seria mais complicado) agora, de repente, começa a ficar claro...
TCT 2018 | CorMicA trial: função coronariana em pacientes com angina e coronárias normais
A angina de peito sem estenose nas coronárias epicárdicas é um problema comum e com várias possíveis causas subjacentes. O objetivo principal deste trabalho foi testar a hipótese de que a terapia médica estratificada e guiada por um procedimento diagnóstico intervencionista poderia melhorar os resultados. Os pacientes sem lesões coronarianas e com angina foram imediatamente...
Intervir ou esperar em estenose aórtica com fluxo normal e baixo gradiente?
Aqueles pacientes com uma área valvar aórtica inferior a 1 cm² e que se encontrem sintomáticos se beneficiam com a substituição, para além de outros parâmetros como o fluxo ou o gradiente, podendo estar estes últimos dentro de parâmetros normais (ou ao menos não de grau severo por definição). Não há dúvida em relação à...
A reestenose não parece ser tão benigna como acreditávamos
Uma nova revascularização sem complicações e de forma programada ocasionada pela reestenose de um stent se associa a uma maior mortalidade segundo esta nova metanálise que será publicada proximamente no J Am Coll Cardiol Intrv. Historicamente, os intervencionistas viam a revascularização repetida (TLR) como algo que “injustamente” aumentava os eventos combinados nos estudos clínicos e...
Devemos considerar a estenose mitral antes do TAVI
A associação entre estenose aórtica e algum grau de estenose mitral (EM) é de aproximadamente 10% (dependendo das séries) e está relacionada com um impacto negativo na evolução. Nos pacientes de alto risco ou inoperáveis que receberam TAVI não se estudou dita associação nem sua significância. Foram analisados os dados do Registro STS/ACC TVT,...
Devemos fazer a melhor revascularização coronariana antes do TAVI
A presença de doença coronariana em pacientes com estenose aórtica é alta, e ronda os 50%-70% dos casos. Isso gera um grande desafio na estratégia a escolher e nas ações que podemos realizar. Embora esteja demonstrado que a revascularização completa (RC) é benéfica, muitas vezes é difícil alcançá-la. Ao contrário, realizando uma revascularização incompleta aceitável...
A doença coronariana funciona como um preditor em 30 dias no TAVI
A associação entre estenose aórtica e doença coronariana é frequente pelo fato de as duas enfermidades compartilharem a fisiopatologia, os fatores de risco e os sintomas. Na atualidade o TAVI está indicado para os pacientes inoperáveis e de alto risco. Por outro lado, é cogitada como uma alternativa válida para pacientes de risco intermediário e está se estendendo para...
A angioplastia coronariana é uma alternativa válida no tronco da coronária esquerda
Gentileza do Dr. Carlos Fava. A lesão severa do tronco da coronária esquerda (TCE) tem um mal prognóstico na doença coronariana. Para este cenário, os guias atuais recomendam a cirurgia como tratamento de escolha. No entanto, o desenvolvimento atual dos DES de segunda geração e a maior experiência dos operadores fazem com que a angioplastia transluminal...
TAVI em pacientes com estenose aórtica pura vs. mista: benefícios e evolução
Gentileza do Dr. Carlos Fava. O TAVI demonstrou reduzir a mortalidade e melhorar a qualidade de vida nos pacientes com estenose aórtica severa pura (EAOP). No entanto, existe um número significativo de pacientes que apresentam EAO mista associada a insuficiência aórtica moderada/severa (EAOM). Estes últimos foram excluídos nos estudos PARTNER e SURTAVI, o que torna escasso o conhecimento...