Este estudo populacional concluiu que o risco de mortalidade por qualquer causa diminui com o índice de massa corporal (BMI), mas não necessariamente menos BMI é melhor.
De fato, a menor mortalidade nesta análise global foi observada nos pacientes que tinham uma faixa média de BMI.
Outras medidas antropométricas como a relação cintura/quadril e a força/peso são melhores que o BMI para predizer eventos cardiovasculares e mortalidade.
Uma das formas nas quais este trabalho poderia afetar a prática clínica diária é em não fazer tanto foco na perda de peso como um objetivo mas sim dedicar mais esforço a incrementar o exercício a força.
Para este trabalho, foi feito o seguimento de 142.410 pacientes (entre 35 e 70 anos) de 21 países por uma média de 9,5 anos. A análise foi ajustada por idade, sexo, região geográfica, nível de educação, atividade física, consumo de álcool e tabaco, hipertensão e diabetes.
A distribuição do BMI variou segundo as regiões geográficas entre 23% e 12%.
Título original: New insights into anthropometrics and cardiovascular outcomes in 142,000 adults from 21 countries followed for 9 years – a PURE study.
Referência: Leong DP presentado en el congreso de la ESC 2019. Paris, Francia.
Subscreva-se a nossa newsletter semanal
Receba resumos com os últimos artigos científicos
Sua opinião nos interessa. Pode deixar abaixo seu comentário, reflexão, pergunta ou o que desejar. Será mais que bem-vindo.