Depois de vários trabalhos com resultados neutros, a denervação renal ficou esquecida por um longo tempo. No entanto, este novo trabalho apresentado no EuroPCR 2018 e publicado simultaneamente no LANCET revive a técnica com melhoras nos dispositivos que parecem se refletir também nos resultados.

O trabalho incluiu pacientes com hipertensão arterial não controlada que se encontravam sob tratamento médico.

Os pacientes elegíveis deviam ter uma pressão arterial sistólica no consultório que estivesse entre 150 e 180 mmHg, ou diastólica de 90 mmHg ou mais, ou una pressão ambulatória de 24 horas entre 140 e 170 mmHg, além de estarem recebendo ao menos 3 drogas anti-hipertensivas por um período estável de 6 semanas.

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Todos os pacientes foram submetidos a angiografia renal e randomizados a denervação renal ou placebo com duplo cego.

Foram incluídos 467 pacientes. Este trabalho considerou os primeiros 80 pacientes randomizados dos quais 38 receberam denervação e 42 placebo.

A pressão arterial ambulatorial de 24 horas teve uma redução significativa desde o início do tratamento até 6 meses após o mesmo no grupo de denervação renal (a redução média para a sistólica foi de 7 mmHg; p = 0,0059 e de 4,3 mmHg para a diastólica; p = 0,0174).

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A aderência ao tratamento médico em ambos os grupos foi pobre; em torno de 60%.

Título original: SPYRAL HTN-ON MED: six-month results from the randomised, blinded, sham- controlled trial on renal denervation in the presence of antihypertensive medications.

Apresentador: David E. Kandzari.

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