O registro SCAAR buscou mostrar diferenças em termos de mortalidade a muito longo prazo quando é utilizada a avaliação funcional das lesões coronarianas (avaliação com FFR ou com iFR) em pacientes com angina crônica estável.
Entre janeiro de 2005 e março de 2015 foram avaliados 3.460 pacientes que receberam FFR/iFR para a tomada de decisões vs. 21.221 pacientes que receberam angioplastia direta com base na angiografia.
Como em todo registro que incluiu pacientes durante um período tão longo, houve diferenças nas características das duas populações. A revascularização completa foi mais frequente no grupo FFR/iFR, bem como o uso de stents farmacológicos e dos novos inibidores do receptor P2Y12. No grupo angiografia foi mais frequente o antecedente de cirurgia de revascularização prévia e foram tratados mais segmentos.
Leia também: O FFR/iFR de rotina reclassifica a estratégia de tratamento em quase a metade dos casos.
Em 10 anos de seguimento a mortalidade global foi menor no grupo que foi avaliado com FFR/iFR (HR 0,83; IC 95% 0,76 a 0,95; p = 0,005) assim como a chance de ocorrência de trombose de stent ou reestenose (HR 0,69; IC 95% 0,54-0,87; p = 0,002).
Título original: Long-term survival in patients with stable angina pectoris undergoing PCI with or without intracoronary pressure wire guidance in a report from Swedish Coronary Angiography and Angioplasty Registry (SCAAR).
Referência: Omerovic E et al. EuroPCR 2018. Mayo 22, 2018. Paris, França.
Receba resumos com os últimos artigos científicosSubscreva-se a nossa newsletter semanal
Sua opinião nos interessa. Pode deixar abaixo seu comentário, reflexão, pergunta ou o que desejar. Será mais que bem-vindo.