Para pacientes hospitalizados por uma doença clínica aguda (por exemplo, insuficiência cardíaca) a indicação de rivaroxabana por 6 semanas e meia após a alta não reduziu significativamente o risco de tromboembolismo venoso sintomático.
A taxa de desfecho primário de eficácia foi baixa com 0,83% nos pacientes tratados com rivaroxabana vs. 1,1% dos que receberam placebo.
Este trabalho apresentado no ESC e simultaneamente publicado no NEJM também mostrou uma significativa taxa de tromboembolismo sintomático não fatal e da combinação de tromboembolismo venoso sintomático e morte por qualquer causa no ramo rivaroxabana. Apesar disso, como o desfecho primário não foi cumprido, tudo o que foi dito anteriormente deve ser considerado como gerador de hipóteses.
A rivaroxabana não aumentou os sangramentos maiores (o desfecho primário de segurança), mas sim o risco de sangramentos menores clinicamente relevantes e outros sangramentos.
Título original: Rivaroxaban for thromboprophylaxis after hospitalization for medical illness.
Referência: Apresentado por Alex Spyropoulos no ESC 2018 de Munique e publicado simultaneamente no N Engl J Med. 2018; Epub ahead of print.
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