A hipertensão pulmonar tromboembólica é causada pela estenose ou oclusão de ramos da artéria pulmonar por trombos organizados. O único tratamento potencialmente curativo para dita doença é a tromboendarterectomia cirúrgica. No entanto, pacientes com lesões em ramos muito periféricos ou comorbidades que aumentam muito o risco cirúrgico podem se beneficiar de um “plano B”, como a angioplastia com...
Risco isquêmico e riso de sangramento após uma angioplastia primária
Os pacientes com um infarto com supradesnivelamento do segmento ST em curso que são submetidos a angioplastia primária apresentam um alto risco, tanto de eventos isquêmicos como hemorrágicos, e ambos afetam significativamente a morbidade e a mortalidade. A seleção ótima de antitrombóticos em termos de potência e duração deve levar em conta o momento do processo, já que...
A complexidade da angioplastia pode definir o tempo de dupla antiagregação
O estudo DAPT concluiu que continuar com uma tienopiridina mais aspirina para além de um ano após uma angioplastia coronariana se associa a uma diminuição da taxa de trombose do stent e dos eventos cardiovasculares maiores. No entanto, dito procedimento tem como contrapartida um aumento significativo do sangramento moderado ou severo quando comparada a continuar somente com...
Sessão conjunta SOLACI-SUC no Congresso Uruguaio de Cardiologia
Entre 09 e 11 de novembro, a cidade de Punta del Este abrigou os melhores profissionais latino-americanos de Cardiologia. E fui durante esses 3 dias de intensa atividade científica que se realizou o Simpósio Conjunto SOLACI-SUC, que incluiu um módulo estrutural (com apresentações sobre TAVI, MitraClip, Regurgitação Paravalvar e Casos Clínicos) e outro Coronariano (com...
O fim da aspirina para os pacientes anticoagulados submetidos a angioplastia
A discussão sobre a melhor estratégia antitrombótica em pacientes com fibrilação atrial que são submetidos a angioplastia parecia não ter fim até a publicação do estudo RE-DUAL no New Journal of Medicine (NEJM). Dito trabalho chegou para simplificar a difícil decisão entre o risco de eventos trombóticos e o risco de sangramentos com um esquema mais simples, sem...
É possível realizar MitraClip sem anestesia geral
Gentileza do Dr. Carlos Fava. Evitar a anestesia geral nos procedimentos intervencionistas proporciona a vantagem de uma recuperação mais rápida com menos dias de internação. Embora isso já tenha sido analisado no TAVI, falta comprová-lo para o MitraClip. No presente estudo foram analisados 232 pacientes que receberam MitraClip. Dentre eles, 76 receberam anestesia geral (32,7%)...
O estudo SOURCE 3 confirma os bons resultados da válvula SAPIEN 3 no seguimento de um ano
O implante percutâneo valvar aórtico (TAVI) surgiu como uma estratégia de tratamento em pacientes com estenose aórtica inoperável ou de alto risco cirúrgico, mas expandiu-se a uma população de idosos com risco intermediário. A expansão a grupos de menor risco se deve tanto à maior experiência dos operadores (que superaram a curva de aprendizagem) quanto ao fato de os...
O primeiro balão eluidor de sirolimus provado em reestenose intrastent apresentou excelentes resultados
Houve muito progresso desde os estudos que mostraram mais de 40% de nova revascularização da angioplastia com balão convencional por reestenose de um stent BMS. Os stents farmacológicos chegaram para melhorar o problema, mas nunca alcançaram 0% de reestenose, motivo pelo qual surgiram tecnologias como os balões eluidores de paclitaxel, que mostraram uma eficácia razoável (reintervenções de entre 8% e...
REPRISE III: Regurgitação paravalvar e necessidade de marca-passo com Lotus
Em uma recente apresentação do London Valves realizou-se uma investigação mais profunda do estudo REPRISE III em aspectos relacionados aos pontos que geraram muita discussão, como a necessidade de marca-passo e a regurgitação paravalvar. Previamente o estudo REPRISE III demonstrou que a válvula Lotus é não inferior à primeira geração de CoreValve e à Evolut R em termos de segurança....
Diante de anel pequeno, devemos começar a escolher a válvula?
Gentileza do Dr. Carlos Fava. O anel pequeno na estenose aórtica severa é um verdadeiro desafio, já que após o implante cirúrgico se relaciona com a mismatch prótese-paciente (MPP) e se associa de forma negativa com a durabilidade da prótese e com sua evolução. O TAVI surgiu como uma estratégia favorável, com um melhor perfil hemodinâmico...