A intervenção no tronco da coronária esquerda (TCE) com lesão significativa tanto na coronariografia quanto na ecografia intravascular (IVUS), seja através de angioplastia (ATP) ou da cirurgia de revascularização miocárdica (CRM), está diretamente relacionada com uma diminuição de eventos clínicos adversos a longo prazo. No entanto, a relação da doença subclínica de TCE (diâmetros de...
O tratamento borda a borda diminui as internações e a mortalidade na insuficiência mitral secundária?
A insuficiência mitral severa secundária se associa a internações e mortalidade. O estudo COAPT demostrou a superioridade do tratamento médico completo em doses máximas toleráveis segundo os guias (GDMT) mais o tratamento percutâneo borda a borda (TEER) versus somente o tratamento GMDT Entretanto, não dispomos, na atualidade, de informação sobre o impacto dessas internações e...
Diferenças entre homens e mulheres segundo a carga trombótica em pacientes com IAMCEST
Muitos estudos demonstraram a associação do sexo feminino com maior mortalidade e complicação após um infarto agudo do miocárdio (IAM) em comparação com o sexo masculino, especialmente depois dos 30 dias da ocorrência do evento. Embora o mecanismo que leva a uma maior mortalidade não esteja desvendado, estudos recentes observaram diferenças na formação de trombo...
Lesões carotídeas sintomáticas leves ou intermediárias: o que devemos saber sobre as placas?
O AVC isquêmico é a principal causa de incapacidade em todo o mundo e em um número significativo de casos vem acompanhado de morte. A ruptura das placas ateroscleróticas carotídeas e sua embolização são uma das causas mais importantes de dito acometimento. Diferentes estudos randomizados demonstram que a cirurgia beneficia pacientes sintomáticos com obstruções carotídeas...
Comunicação interventricular pós-IAM: resultados contemporâneos do tratamento endovascular vs. cirúrgico
Na era das angioplastias coronarianas em que os tempos de revascularização diminuíram tem-se observado um menor índice de complicações mecânicas por infarto agudo do miocárdio (IAM) (embora em alguns registros realizados durante a pandemia de COVID-19 tenha ocorrido um aumento de ditas complicações devido aos atrasos nas consultas). A comunicação interventricular (CIV) ou a ruptura...
Resultados alentadores do fluxo quantitativo em 2 anos
A avaliação funcional das lesões coronarianas mediante fluxo fracionado de reserva (FFR) ou o período instantâneo livre de ondas (iFR) demonstraram benefício em termos de melhora dos sintomas e resultados clínicos no seguimento de pacientes com doença coronariana estável. No entanto, essas ferramentas que são recomendadas pelas diretrizes atuais geram maior complexidade, risco e custo...
Pacientes com MINOCA do estudo Ischemia
Observou-se um aumento no diagnóstico de pacientes com isquemia demonstrada que não apresentaram lesões coronarianas obstrutivas (definidas como a ausência de estenose ≥ 50%), o que se definiu com o termo INOCA. Tais pacientes apresentaram um risco aumentado de eventos cardiovasculares maiores (MACE) em comparação com a população normal. No ISCHEMIA, um dos estudos de...
Os novos balões eluidores de sirolimus são também efetivos
O desenvolvimento tecnológico dos novos stents eluidores de fármacos tem permitido tratar pacientes cada vez mais complexos, implantando mais stents, de maior comprimento e com reestenoses de aproximadamente 10%. Dito cenário gera um grande desafio: continuar implantando stents ou, por outro lado, utilizar os balões eluidores de sirolimus. Não contamos com informação suficiente sobre qual...
Utilidade da avaliação por FFR derivado de OCT sobre resultados clínicos em pacientes com SCA
É bem conhecido na atualidade que os pacientes que cursam uma síndrome coronariana aguda (SCA) se beneficiam com a revascularização percutânea. Contudo, a isquemia residual após uma angioplastia coronariana (ATC) está associada a um pior prognóstico. A angiografia e as imagens intravasculares são úteis para avaliar os resultados posteriores a uma intervenção, mas estão limitadas...
Devemos começar a utilizar stents ultrafinos?
São bem conhecidos os benefícios dos DES e a evolução desencadeada com os polímeros (e inclusive, em alguns casos, sem polímeros). No entanto, o tamanho das hastes é importante e pode fazer a diferença, já que um menor tamanho se relaciona com melhor navegabilidade, perfil de cruzamento mais simples nas bifurcações, melhor endotelização e cicatrização....