Gentileza do Dr. Carlos Fava. As valvas aórticas bicúspides (VAB) representam um pequeno grupo e não foram incluídas nos grandes estudos de TAVI pelo fato de terem uma morfologia diferente e exibirem calcificação assimétrica, podendo apresentar mais regurgitação paravalvar e um posicionamento mais impreciso. Entre 2012 e 2016 foram incluídos 475.315 pacientes na base de...
ESC 2019 | MITRA-FR: os resultados após 2 anos de seguimento de um dos grandes estudos do MitraClip
Os resultados negativos do Mitra-FR após um ano de seguimento propiciaram várias discussões e hipóteses, especialmente após a publicação do COAPT apenas algumas semanas mais tarde. Para o COAPT o MitraClip foi capaz de reduzir as hospitalizações por insuficiência cardíaca bem como a mortalidade por qualquer causa em comparação com somente o tratamento médico ótimo....
ESC 2019 | PARAGON-HF: Sacubitril/valsartana com algumas desilusões, mas com benefício para certos grupos
Segundo este novo trabalho apresentado no domingo nas sessões científicas do ESC 2019 de Paris e simultaneamente publicado no NEJM, a combinação de Sacubitril/valsartana não conseguiu reduzir o risco de re-hospitalizações por insuficiência cardíaca ou morte cardiovascular em pacientes com sintomas de insuficiência cardíaca e fração de ejeção preservada. Apesar deste resultado negativo ainda restam...
ESC 2019 | DAPA-HF: Dapagliflozina mostra benefícios em todos os subgrupos
Segundo este novo trabalho apresentado nas sessões científicas do domingo durante o ESC 2019, realizado em Paris, a Dapagliflozina (um inibidor do cotransportador de glicose 2 ou SGLT2) quando indicada em concomitância com todo o tratamento médico padrão reduz significativamente o risco de piora da insuficiência cardíaca, os eventos cardiovasculares e os sintomas em pacientes...
ESC 2019 | CONDI-2ERIC-PPCI: ponto final para o pré-condicionamento isquêmico em angioplastia primária
De acordo com este trabalho apresentado no domingo no ESC 2019, o pré-condicionamento isquêmico remoto não oferece nenhum benefício clínico aos pacientes com um infarto agudo com supradesnivelamento do segmento ST em curso que recebem angioplastia primária. Os estudos prévios eram limitados e pequenos, mas este trabalho parece trazer a evidência definitiva com relação ao...
ESC 2019 | Novas diretrizes Europeias sobre “síndromes coronarianas crônicas”
Foram apresentadas em Paris durante as sessões científicas do ESC 2019 as novas diretrizes para diagnóstico e tratamento do que se definiu como síndromes coronarianas crônicas. Este documento, simultaneamente publicado no Euro Heart J., atualiza as diretrizes de 2013 no que se refere à cardiopatia isquêmica estável e tira a palavra “estável” do vocabulário para...
Filtros carotídeos permanentes em pacientes com fibrilação atrial.
Esta nova estratégia para diminuir o risco de AVC em pacientes com fibrilação atrial é tecnicamente factível e segura, embora ainda tenha que passar na prova do tempo e superar a evidência que têm, por exemplo, os dispositivos de oclusão do apêndice atrial esquerdo. É bem verdade que uns e outros poderiam ser usados simultaneamente,...
Os pacientes pós-infarto têm que receber betabloqueadores durante toda sua vida?
Já faz algum tempo que o paradigma dos betabloqueadores pós-infarto vem sendo questionado e a realidade é que seu benefício não está claro uma vez transcorridos 3 anos do evento. Sua indicação a longo prazo é particularmente controversa nos adultos idosos e este estudo recentemente publicado no Circ Cardiovasc Qual Outcomes nos lança algo de...
Mecanismos de persistência da angina após uma angioplastia
A persistência ou recorrência da angina após uma angioplastia coronariana pode afetar entre 20% e 40% dos pacientes a curto e médio prazo. Isso parece manter a prevalência apesar da otimização da angioplastia com o uso da função, das imagens intravasculares e dos últimos stents farmacológicos. Esse problema se associa a um enorme custo na...
Experiência de 5 anos ocluindo o apêndice atrial esquerdo: mais evidência que não se traduz à prática clínica
O uso da oclusão percutânea do apêndice atrial esquerdo cresceu 3,6 vezes entre 2011 e 2015 sem que este aumento do volume se traduzisse em um aumento significativo dos eventos intra-hospitalares nesta população do “mundo real” da Alemanha. A pergunta que surge é: a Alemanha pode ser considerada o “mundo real” para a América Latina?...