A presença de uma subexpansão do stent no território coronariano tem sido considerada um dos maiores preditores de falha do stent no seguimento, motivo pelo qual melhorar a expansão do stent tem redundado em melhora dos desfechos clínicos e imaginológicos. Nas angioplastias coronarianas (ACTP) de lesões severamente calcificadas, uma das maiores dificuldades é o delivery...
Há diferenças entre doença coronariana focal e difusa no que se refere aos sintomas e à qualidade de vida?
As mudanças nos valores do Fluxo Fracionado de Reserva (FFR) após uma angioplastia coronariana (ATC) estão associados à melhora dos sintomas de angina. O padrão de doença coronariana basal influencia o grau de variação do FFR após o implante de um stent. A doença coronariana focal traz consigo altos valores de FFR pós-ATC, ao passo...
Metanálise de acesso radial distal vs. acesso radial convencional
O acesso radial se tornou a via de preferência para intervenções diagnósticas e terapêuticas. No entanto, aproximadamente 7% dos pacientes apresentam oclusão da artéria radial (RAO), o que não se expressa por sintomas clínicos. A ocorrência de RAO é um limite para futuras intervenções, reduz o uso potencial como conduto para bypass aortocoronarianos e como...
TCT 2022 | BYPASS CTCA
Estudos demonstraram que o uso de coronariografia por tomografia computadorizada antes da cinecoronariografia em pacientes previamente submetidos a cirurgia de by-pass aórtico (CRM) pode reduzir o tempo do procedimento e a injúria renal pós-procedimento. 1 de cada 5 pacientes com cardiopatia isquêmica com antecedente de CRM precisam ser avaliados mediante cinecoronariografia dentro dos 3 anos...
Mortalidade e sangramento na escolha do acesso: revisão sistemática
Em 1992, Kiemeneij realizou o primeiro procedimento coronariano por via radial, depois da descrição do acesso feita por Campeau em 1989. 30 anos transcorreram desde esse acontecimento na cardiologia intervencionista. Ao longo dos anos a quantidade de procedimentos realizados por essa via vem aumentando exponencialmente, sendo hoje a principal abordagem na maioria dos centros, nos...
Pré-tratamento com heparina em tratamento do SCACEST: uma nova velha aliada?
Não há dúvida de que o tratamento da síndrome coronariana aguda com elevação do ST (SCACEST) é a terapia de reperfusão com angioplastia primária (PCI), bem como o pré-tratamento com antiagregantes mais potentes têm o seu lugar como parte da terapia do SCA. Em alguns centros se realiza também pré-tratamento com heparina não fracionada (HNF)...
Estudo RIPCORD 2: controle rotineiro com guias de pressão na síndrome coronariana aguda
A incorporação do fluxo fracionado de reserva (FFR) permitiu mudar o modo de tratamento nas intervenções coronarianas. A recomendação atual, segundo as diretrizes, respalda seu uso em lesões intermediárias sem evidência de isquemia em estudos não invasivos em pacientes com doença multivaso. No estudo original RIPCORD (routine pressure wire assessment influence management strategy at coronary...
O melhor de Main Arena no SOLACI-SOCIME 2022 – dia 3
Apresentação do Dr. Héctor García – LM-PCI: IVUS and FFR/IFR? O Dr. Héctor García fez uma excelente apresentação indagando se devemos utilizar ou não IVUS ou FFR/iFR no tratamento de TCE para considerar uma obstrução severa, já que na angiografia há uma variabilidade significativa entre os observadores. Embora o critério clássico – usado na atualidade...
Revascularização com DES em doença infrapoplítea: metanálise e mudança de paradigma?
A doença vascular periférica (DVP) foi subestudada e pouco reconhecida na comparação com a cardiopatia isquêmica e o AVC, apesar do impacto conhecido que tem sobre a qualidade de vida e também apesar da morbimortalidade associada. Estima-se que, em 2015, segundo uma revisão sistemática, aproximadamente 238 milhões de pessoas tinham DVP em todo o mundo,...
DISCO RADIAL: acesso radial convencional ou distal?
O acesso radial convencional (TRA) já está estabelecido como o acesso de escolha para os procedimentos coronarianos percutâneos, independentemente da apresentação clínica. Esta escolha está fundamentada em múltiplos trabalhos randomizados e metanálises que evidenciaram redução do sangramento do sítio de punção, redução das complicações vasculares e benefício no que se refere à mortalidade (principalmente em...