A incorporação do fluxo fracionado de reserva (FFR) permitiu mudar o modo de tratamento nas intervenções coronarianas. A recomendação atual, segundo as diretrizes, respalda seu uso em lesões intermediárias sem evidência de isquemia em estudos não invasivos em pacientes com doença multivaso. No estudo original RIPCORD (routine pressure wire assessment influence management strategy at coronary...
O FFR e o IVUS são similares para avaliar as lesões intermediárias?
Na doença coronariana o grau de obstrução do lúmen, a borda da placa, as características da mesma e o impacto fisiológico definem, em grande medida, o prognóstico. Atualmente o método padrão para sua avaliação continua sendo a coronariografia. Nas lesões intermediárias avaliadas para ATC, o FFR já demonstrou seu grande benefício e segurança. No entanto,...
É útil a ATC na deterioração severa da fração de ejeção do ventrículo esquerdo?
A doença coronariana é a causa mais frequente de falha cardíaca e em alguns estudos observacionais a ATC poderia ajudar a melhorar a função ventricular. O único estudo randomizado importante que comparou cirurgia de revascularização miocárdica (CRM) vs. tratamento médico em pacientes com deterioração da função ventricular foi o STICH, mostrando que em 5 anos...
Diferenças de gênero e prognóstico em seguimento de 10 anos da síndrome coronariana com elevação do ST
A doença coronariana na mulher costuma se desenvolver 10 anos depois do que ocorre no caso dos homens e existe alguma evidência que sugere que as mulheres apresentam uma maior taxa de mortalidade, especialmente levando em consideração a síndrome coronariana com elevação do ST (SCACEST), com registros que evidenciaram maior mortalidade tanto na internação quanto...
ESC 2022 | Devemos fazer o acompanhamento com teste funcional em pacientes de alto risco após uma ATC?
Apesar de a necessidade de repetir a cinecoronariografia após uma ATC ter diminuído com o uso de stents eluidores de fármaco e com a melhora do tratamento médico, os pacientes continuam apresentando recorrência isquêmica ou eventos cardiovasculares no acompanhamento. O uso de um teste funcional no acompanhamento após uma ATC ou CRM é uma prática...
ESC 2022 | REVIVED-BCIS2
O estudo REVIVED-BCI2 incluiu 700 pacientes com fração de ejeção ≤35% com doença coronariana extensa passível de ATC. Os pacientes foram randomizados a ATC mais tratamento médico ótimo e completo (OMT) – segundo os guias atuais – ou somente a OMT. 347 pacientes foram randomizados a ATC e 353 a OMT. O desfecho primário foi...
ESC 2022 | SECURE Trial
Este estudo, apresentado pelo Dr. Valentin Fuster, fez foco na importância da aderência ao tratamento, mostrando incialmente dados do estudo FOCUS, no qual se observou uma escassa aderência dos pacientes após um evento de IAM, e que com a criação de um polimedicamento (aspirina, sinvastatina e ramipril) houve uma melhora em termos aderência da mesma...
Otimização por IVUS após ATC guiada por FFR: há benefício clínico para os pacientes?
De acordo com os últimos relatórios, as intervenções coronarianas percutâneas melhoraram na última década com uma taxa de até 15% de falha no vaso tratado (TVF) em 5 anos. Já são conhecidos os benefícios da avaliação funcional da lesão mediante FFR e seus resultados clínicos. Além disso, em pacientes com FFR pós-ATC com valores baixos...
Resultados clínicos do implante de stents eluidores de droga guiados por IVUS no território femoropoplíteo
A abordagem endovascular das lesões femoropoplíteas se tornou o tratamento de primeira linha devido ao desenvolvimento de dispositivos que diminuem a taxa de reestenose. Recentemente, o estudo IMPERIAL demonstrou maior perviedade em 1 ano e menor taxa de revascularização guiada pela clínica em 2 anos a favor do stent ELUVIA (Fluoropolímero eluidor de Paclitaxel, FP-DES)...
Monoterapia com Ticagrelor: estratégia válida após os 12 meses?
Estudos recentes sobre antiagregação plaquetária respaldam o uso de terapias abreviadas de dupla antiagregação (DAPT), inclusive em cenários pouco pensados, como as angioplastias complexas. Ao contrário, em pacientes com elevado risco isquêmico, continua havendo evidência a favor da antiagregação prolongada, principalmente com o estudo DAPT, que evidencia menor risco de eventos isquêmicos maiores com uma...