O seguimento a longo prazo dos pacientes com menos de 50 anos com doença coronariana de múltiplos vasos sugere que os resultados da cirurgia são superiores aos da angioplastia. Este trabalho, apresentado no congresso anual da Sociedade de Cirurgiões Torácicos (STS), conclui que a estratégia cirúrgica deveria continuar sendo a primeira opção nos pacientes jovens...
Chaves para melhorar a produtividade na sala de cateterismo
Reduzir sistematicamente as ineficiências na sala de cateterismo (tais como melhorar o tempo de início dos procedimentos e o intervalo entre paciente e paciente em sala) pode definitivamente melhorar a produtividade de um Serviço de Cardiologia Intervencionista sem que seus médicos tenham que chegar mais tarde em casa. De fato, o trabalho pode terminar ainda mais...
O FFR/iFR de rotina reclassifica a estratégia de tratamento em quase a metade dos casos
Realizar uma avaliação funcional invasiva como procedimento de rotina no momento da cinecoronariografia reclassifica a estratégia de tratamento em uma grande proporção de pacientes com lesão de 2 ou 3 vasos, segundo revelou o estudo multicêntrico e prospectivo DEFINE REAL, publicado recentemente no JACC Cardiovascular Interventions. A informação obtida com a medição do fluxo fracionado...
A performance diagnóstica do iFR faz o FFR tremer nas bases
Apesar da evidência, a maioria dos pacientes estáveis continuam sendo manejados com base na coronariografia e, pior ainda, muitas vezes sem um estudo funcional não invasivo prévio. Com a introdução do FFR passamos da era “anatômica” para a “funcional” na sala de cateterismo, o que comprovadamente melhora o prognóstico dos pacientes e, não menos importante, implica uma...
Está justificada a utilização de filtro de proteção distal nas pontes venosas?
Os guias atuais dão uma recomendação classe I ao uso de dispositivos de proteção embólica distal para a angioplastia em pontes venosas, mas a evidência que nos proporciona a realidade é controversa para respaldar esta recomendação. O objetivo desta metanálise foi comparar a mortalidade por qualquer causa, os eventos cardiovasculares maiores, o infarto agudo do miocárdio e...
Os 5 artigos científicos mais lidos de janeiro
1) Os 10 mandamentos dos novos guias de infarto com ST da ESC Os autores elaboram um editorial e um resumo muito aprazível dos pontos mais importantes e das diferenças entre os novos guias de infarto com supradesnivelamento do segmento ST e os anteriores de 2014. Leia mais 2) Síndrome de Burnout entre os Cardiologistas Pela primeira...
WIN TAVI: o maior registro da atualidade de TAVI em mulheres
Gentileza do Dr. Carlos Fava. Em quase todos os estudos randomizados ou observacionais, as mulheres representam mais de 50% dos pacientes que recebem TAVI, e têm uma melhor evolução em comparação com a cirurgia. Entre as principais diferenças com os homens estão o fato de terem anéis menores, origem mais baixa das coronárias, artérias periféricas...
Válvula Lotus em pacientes da vida real: a quase ausência de regurgitação é sua maior fortaleza.
Embora a incidência de complicações peri-implante percutâneo valvar aórtico (TAVI) tenham diminuído significativamente, há uma em especial que continua gerando preocupação pelo fato de se associar com um aumento dos eventos, mesmo quando é de grau leve. Dita complicação é a insuficiência aórtica paravalvar que se produz entre o anel nativo e o stent da prótese. A válvula Lotus, que...
O que ocorre a longo prazo com as lesões que diferimos usando FFR/iFR?
A presença de isquemia induzível é o pré-requisito fundamental para que a revascularização mediante angioplastia tenha algum benefício clínico. Em tal sentido, a medição do fluxo fracionado de reserva (FFR) é o método invasivo “gold standard” para avaliar o significado funcional de uma estenose em uma artéria epicárdica. A medição do índice instantâneo no período livre de...
O uso de imagens intravasculares para guiar a angioplastia reduz o risco de morte cardiovascular em comparação com a angiografia
As imagens intravasculares, entre elas o ultrassom intravascular (IVUS) e a tomografia de coerência ótica (OCT), mostram detalhes ao vivo que caracterizam a placa, a anatomia e os resultados pós-implante de stent. Com as conhecidas limitações da angiografia seria possível pensar que o IVUS e a OCT poderiam melhorar os resultados clínicos. Contudo, assumir isso sem evidência...