O benefício do TAVI em pacientes de alto risco, risco proibitivo (Classe I) ou risco intermediário (Classe IIa) já está demonstrado, mas há uma crescente população de pacientes que apresentam CRM prévia e desenvolvem uma estenose aórtica severa. A decisão não é simples devido à presença das pontes coronarianas e ao fato de se tratar...
Devemos considerar a estenose mitral antes do TAVI
A associação entre estenose aórtica e algum grau de estenose mitral (EM) é de aproximadamente 10% (dependendo das séries) e está relacionada com um impacto negativo na evolução. Nos pacientes de alto risco ou inoperáveis que receberam TAVI não se estudou dita associação nem sua significância. Foram analisados os dados do Registro STS/ACC TVT,...
Morbidade e mortalidade relacionadas à espera de autorização para o TAVI
Para este trabalho realizado no Canadá, o aumento da demanda de pacientes que requeriam implante percutâneo da valva aórtica (TAVI) pôde ser acompanhado por um incremento de igual magnitude de parte dos financiadores da saúde para custear o procedimento. Apesar disso, o tempo de espera entre o pedido de autorização formal e a realização do...
TAVI em pacientes com baixo fluxo, baixo gradiente clássico
A estenose aórtica severa sintomática com baixo fluxo/baixo gradiente clássica (BF/BG) se associa a uma pobre sobrevida a partir de resultados de seguimento de 3 anos (< 50%). No entanto, a médio prazo e com a cirurgia, esse índice de sobrevida melhora, embora esteja acompanhado de uma mortalidade de 6%-30% dependendo das séries. Para aqueles...
Que pacientes com baixo fluxo e baixo gradiente se beneficiam com a substituição valvar?
Um gradiente médio durante o estresse com dobutamina ≥ 40 mmHg, uma área valvar durante o estresse ≤ 1cm² ou a combinação de ambas só pode ser corretamente classificados como estenose aórtica severa em aproximadamente a metade dos pacientes. A outra metade, em realidade, são pseudoestenoses. Ao contrário, a área valvar projetada ≤ 1cm² é muito melhor...
Os 10 mandamentos dos novos guias da ESC sobre doença periférica
Os autores realizam um resumo muito ameno dos pontos mais importantes dos novos guias sobre diagnóstico e tratamento da doença vascular periférica. Esperamos que a enumeração do mais importante em 10 pontos à imagem dos mandamentos evite-lhes a sempre tediosa tarefa de ler um guia completo. Em janeiro de 2018 o artigo dos 10 mandamentos...
O marca-passo definitivo continua sendo “o tendão de Aquiles” do TAVI
O TAVI já demonstrou seu benefício nos pacientes de alto risco (proibitivo) e nos de risco intermediário, mas a necessidade de marca-passo definitivo continua sendo um ponto fraco, especialmente nos pacientes jovens, devido ao tempo que estes vão utilizá-lo bem como à necessidade de substituição e a eventuais complicações relacionadas. Embora não disponhamos de muita informação, o marca-passo...
Manejo cirúrgico ou percutâneo da regurgitação mitral
A regurgitação paravalvar mitral é relativamente comum após um implante mitral cirúrgico, com uma incidência que gira ao redor de 7 a 17%. A maioria de tais casos de regurgitação são subclínicos e configuram-se somente como um achado ecocardiográfico. Porém, aproximadamente 3% dos pacientes podem desenvolver insuficiência cardíaca, hemólise ou uma combinação de ambas, requerendo...
Quem vive más após o TAVI: homens ou mulheres?
Gentileza do Dr. Carlos Fava. Atualmente dispomos de alguns estudos observacionais e de uma metanálise que sugerem que após o TAVI as mulheres teriam mais complicações no curto prazo (devido a maior sangramento, complicações vasculares e AVC), mas também uma menor mortalidade em um ano. Contudo, os dados ainda são conflitivos. Para o presente trabalho...
WIN TAVI: o maior registro da atualidade de TAVI em mulheres
Gentileza do Dr. Carlos Fava. Em quase todos os estudos randomizados ou observacionais, as mulheres representam mais de 50% dos pacientes que recebem TAVI, e têm uma melhor evolução em comparação com a cirurgia. Entre as principais diferenças com os homens estão o fato de terem anéis menores, origem mais baixa das coronárias, artérias periféricas...