Gentileza do Dr. Carlos Fava. Atualmente, o acesso femoral é o tratamento de escolha para realizar TAVI, já que está demonstrado que apresenta menos complicações. No entanto, quando não podemos utilizá-lo dispomos de outros acessos como o subclávio, o apical, o transcava, o transaórtico, e o transcarotídeo. Este último foi testado em poucas análises e...
Custo-efetividade do TAVI em pacientes de risco intermediário
Análises econômicas prévias tinham demonstrado que o implante percutâneo da valva aórtica (TAVI) é custo-efetivo (embora isso não implique economia de dinheiro) em pacientes de alto risco em comparação com a substituição cirúrgica. Em pacientes de risco intermediário esta equação era uma especulação até a publicação deste trabalho no Ciruculation. Os custos e a durabilidade...
NOTION e UK TAVI mostram muito bons resultados a longo prazo
Ambos os estudos fizeram seguimento por mais de 5 anos de pacientes com estenose aórtica severa que tinham recebido implante percutâneo da valva aórtica (TAVI). Os dois revelaram uma taxa muito baixa de degeneração ou falha significativa das válvulas. Embora os dados de longo prazo sobre a degeneração das válvulas implantadas por cateter sejam escassos,...
A anticoagulação com um papel controverso no TAVI
O sexo masculino, a insuficiência renal e a fibrilação atrial são os fatores que mais afetam a mortalidade 3 anos após o implante percutâneo da valva aórtica. Ao contrário, e surpreendentemente, a anticoagulação (majoritariamente indicada por fibrilação atrial) diminuiu o risco – e especialmente o risco de degeneração valvar – após o TAVI. A anticoagulação...
Fisiopatologia por trás da degeneração valvar no TAVI
A degeneração das válvulas biológicas implantadas por cateter (TAVI) é claramente tempo-dependente e começa com a geração de trombo e posteriores alterações histológicas que terminam com a falha (por insuficiência, estenose ou ambas) da válvula. A formação de trombo é a primeira alteração e pode ser precocemente observada em tomografias posteriores ao implante. Na enorme...
O bloqueio completo de ramo esquerdo e a necessidade de marca-passo impõem-se como um grande desafio para o TAVI
Gentileza do Dr. Carlos Fava. Com o desenvolvimento de novas válvulas para o TAVI e a maior experiência dos operadores houve uma significativa diminuição da regurgitação paravalvar. No entanto, outro dos desafios atuais é o aparecimento de um novo bloqueio completo de ramo esquerdo (NBCRE) e a necessidade de marca-passo definitivo (MCPD). O impacto desses...
O TAVI é factível e conduz a bons resultados nos pacientes com câncer
Gentileza do Dr. Carlos Fava. Os pacientes com doenças oncológicas têm sido excluídos de todos os estudos, mas muitos de ditos pacientes têm uma expectativa de vida superior a um ou dois anos e a estenose aórtica pode ser um problema para o tratamento que devem receber. Analisaram-se 2.744 pacientes que receberam TAVI. Dentre eles,...
São seguros os sistemas de oclusão percutânea no TAVI e nos aneurismas
Gentileza do Dr. Carlos Fava. Na atualidade, um dos desafios aos quais nos enfrentamos é poder realizar os procedimentos que requerem acessos introdutores de grande tamanho de forma simples sem necessitar intervenção cirúrgica e realizando a oclusão com dispositivos percutâneos com qualidade e segurança. Embora existam vários dispositivos, os mesmos requerem uma “curva de aprendizagem”...
É importante ter experiência individual no TAVI?
Gentileza do Dr. Carlos Fava. O TAVI surgiu como uma experiência bem-sucedida nos pacientes inoperáveis e não inferior em termos de risco alto e intermediário. Embora a evolução de acordo com a experiência dos centros tenha sido avaliada, até a atualidade dispomos de pouca informação no que se refere à experiência individual de cada operador....
Síndromes coronarianas agudas após TAVI: frequentes e nem todos os pacientes são submetidos a coronariografia
Aproximadamente 10% dos pacientes que recebem implante percutâneo da valva aórtica (TAVI) são reinternados por uma síndrome coronariana aguda em uma média de seguimento de 25 meses. O sexo masculino, a doença coronariana prévia e – como dado surpreendente e de difícil explicação – um acesso diferente do transfemoral foram preditores independentes de síndrome coronariana...