Abaixo, compartilhamos os resumos científicos da cardiologia intervencionista que mais geraram impacto em nosso site durante o ano de 2022. A FDA aprova a litotripsia intravascular para lesões calcificadas A U.S. Food and Drug Administration (FDA) aprovou o sistema de onda de choque com litotripsia para o tratamento de lesões com placas severamente calcificadas. A epinefrina é...
Há diferenças em termos de resultados clínicos entre a insuficiência renal transitória e persistente nos pacientes com síndrome coronariana aguda após uma estratégia invasiva?
A insuficiência renal aguda (IRA) após uma ATC está associada a uma estadia intra-hospitalar prolongada e a pior prognóstico no seguimento. No entanto, o incremento dos valores da creatina sérica pode ser transitório ou permanente. Na atualidade há evidência de estudos retrospectivos que demonstram que os pacientes com IRA transitória apresentam uma taxa de sobrevida...
Prognóstico de um ano em lesões ateroscleróticas vs. não ateroscleróticas em pacientes com MINOCA
O uso de imagens intravasculares ajuda muito a melhorar o diagnóstico em situações nas quais a angiografia coronariana convencional não proporciona conclusões definitivas. Tal é o caso dos pacientes com infarto do miocárdio sem lesões significativas (MINOCA). Na maior coorte de pacientes com MINOCA relatada, observou-se uma prevalência de entre 5% e 7%. Essa patologia,...
Devemos tratar a doença coronariana significativa estável no TAVI
A estenose aórtica se relaciona com doença coronariana significativa em aproximadamente 50% dos casos. Quando se decide resolver a doença aórtica mediante cirurgia estabeleceu-se que a doença coronariana também deve ser resolvida. Entretanto, essa conduta no caso do TAVI não está bem estabelecida, já que em inúmeras ocasiões são tratadas as lesões estáveis e é...
Ticagrelor ou Prasugrel pós-angioplastia coronariana em pacientes da prática diária
O estudo ISAR-REACT 5 evidenciou uma redução significativa no desfecho composto de morte, infarto do miocárdio (IAM) ou acidente vascular cerebral (AVC) com o uso de prasugrel em comparação com ticagrelor em pacientes com síndrome coronariana aguda (SCA), principalmente impulsionada pela redução do IAM. O mencionado trabalho mudou a prática clínica embora tenham sido criticadas...
Há diferenças entre doença coronariana focal e difusa no que se refere aos sintomas e à qualidade de vida?
As mudanças nos valores do Fluxo Fracionado de Reserva (FFR) após uma angioplastia coronariana (ATC) estão associados à melhora dos sintomas de angina. O padrão de doença coronariana basal influencia o grau de variação do FFR após o implante de um stent. A doença coronariana focal traz consigo altos valores de FFR pós-ATC, ao passo...
Monoterapia Inibidores P2Y12 vs. Aspirina: “Resultados de uma metanálise em rede”
Classicamente, mediante guias de revascularização e antiagregação, recomendou-se a aspirina (AAS) como o fármaco de escolha na prevenção secundária de eventos cardiovasculares após a colocação de stent eluidor de fármacos (DES). No entanto, nos últimos anos dita estratégia tem entrado em discussão, a partir de estudos que tentaram demonstrar a superioridade da monoterapia (SAPT) com...
FFR pós-angioplastia coronariana
Diversos estudos sobre a utilidade de realizar testes funcionais como o fluxo fracionado de reserva (FFR) antes de uma angioplastia coronariana (ATC) foram levados a cabo, observando-se que um valor patológico se correlacionava com a presença de eventos maiores em 6 meses, tal como ficou demonstrado no estudo Pijls et al. O impacto no prognóstico...
Utilização de IVUS em doença vascular periférica. Devemos utilizar essa ferramenta mais frequentemente em intervenções periféricas?
O uso de ultrassom intravascular (IVUS) tem crescido rapidamente e vários estudos randomizados e observacionais têm demonstrado melhoras nos resultados dos pacientes que são submetidos a angioplastia coronariana com essa ferramenta. No entanto, a evidência de IVUS em intervenções periféricas é mais limitada. Estudos observacionais encontraram similares benefícios quando o IVUS era parte da estratégia...
Utilidade do gradiente trans-stent como preditor de resultados adversos no seguimento
O implante de um stent em uma lesão coronariana não deveria ocasionar a queda da pressão no segmento tratado quando se realiza avaliação fisiológica mediante fluxo fracionado de reserva (FFR). O incremento do gradiente trans-stent baseado em FFR implicaria um segmento do vaso subexpandido ou uma obstrução intrastent, como prolapso de placa ou trombo. A...