Os estudos e registros que avaliam as diferenças entre ambos os sexos em oclusões crônicas totais (CTO) são escassos e o sexo feminino se encontra sub-representado nesses procedimentos, sendo somente entre 14% e 21% dos pacientes incluídos nos registros e trabalhos sobre CTO. Embora a taxa de sucesso seja comparável entre os gêneros, vários estudos...
Angina pós-angioplastia coronariana: uma complicação evitável ou inerente ao procedimento?
Prognosticadores de angina pós-intervenção em pacientes submetidos a uma angioplastia. Dentre as intercorrências pós-tratamento percutâneo da cardiopatia isquêmica com colocação de stent (PCI), aquelas que são definidas como crônicas podem afetar a qualidade de vida dos pacientes, com uma limitação funcional e cognitiva importante. Ditas intercorrências estão associadas com a ansiedade a longo prazo e...
CTO: o comprimento impacta no sucesso
As angioplastias (ATC) nas oclusões crônicas (CTO) estão em franca ascensão graças ao desenvolvimento tecnológico, mas continuam representando um grande desafio e não estão livres de complicações. Um critério importante para conseguir o sucesso das ATC é o comprimento: quando é ≥ 20 mm as possibilidades diminuem de acordo com o J-CTO Score. No entanto,...
ISAR Score: podemos predizer a necessidade de uma nova angioplastia em reestenose dos stents eluidores de fármacos?
Score para predizer o risco de nova angioplastia em reestenose intrastent com DES. Com o uso dos stents eluidores de fármacos (DES) houve uma diminuição significativa da reestenose intrastent (RIS) em comparação com os stents convencionais (BMS). A principal causa de falha pós-colocação de um DES é a RIS. Esta constitui uma entidade de difícil...
ACC 2023 | Subanálise do Estudo REVIVED-BICS2
Este estudo demonstrou que a ATC não traz benefício na angina crônica estável vs. o tratamento médico ótimo nos pacientes que apresentam deterioração da função ventricular (FEJ > 35%) com doença coronariana extensa e miocárdio viável. O Dr. Divaka Perera realizou uma subanálise de dito estudo. No momento da realização do estudo era desconhecida a...
Devemos utilizar balões eluidores de droga em pacientes com doença de múltiplos vasos?
Estudos recentes demonstraram que o tratamento com balões recobertos de droga (DCB) foram não inferiores quando comparados com os stents eluidores de droga (DES) em pacientes com reestenose intrastent e doença de novo em vasos coronarianos pequenos. Por tal motivo, na atualidade há dois consensos internacionais que indicam que a estratégia de DCB como tratamento...
Monoterapia com P2Y12 em intervenções complexas: um cenário cada vez menos arriscado?
Monoterapia em pacientes com angioplastias complexas, metanálise de 5 estudos randomizados. A duração prolongada da dupla antiagregação plaquetária (DAPT) pode reduzir importantes complicações isquêmicas. No entanto, dita redução se dá a expensas de um aumento significativo do risco de sangramento, o que nos obriga a fazer um balanço entre o risco e o benefício da...
É seguro o uso de balões eluidores de fármacos e o tratamento antiplaquetário simples em pacientes com alto risco de sangramento que são submetidos a angioplastia coronariana?
O uso de balões recobertos de fármacos (DCB) demonstrou ser seguro e efetivo no tratamento da reestenose intrastent de stents convencionais (BMS) e de stents eluidores de fármacos (DES). Além disso, a utilização de ditos dispositivos se expandiu ao tratamento de lesões coronarianas de novo, como bem demonstrou o estudo BASKET-SMALL, sendo os DCB não...
Angioplastia do tronco da coronária esquerda: evolução e resultados no decorrer do tempo
A angioplastia do tronco da coronária esquerda (ATC do TCE) é uma opção de tratamento cada vez mais utilizada em nosso meio. Um dos motivos pelos quais se escolhe essa estratégia terapêutica está relacionado com a melhora dos dispositivos e das técnicas. No entanto, os resultados da ATC do TCE a longo prazo não estão...
Podemos começar a reduzir o tempo de DAPT nos diabéticos?
A DAPT de curta duração após uma ATC com DES tem ganho cada vez mais impulso, especialmente nas síndromes coronarianas crônicas e também com alguma evidência nas agudas. Porém, como sabemos, a diabete é um fator de risco, tanto para a reestenose quanto para a trombose, já que nos pacientes que padecem dita comorbidade as...