Diretamente do nosso Departamento SOLACI Peripheral estamos promovendo a discussão de casos clínicos desafiadores sobre intervenções periféricas para incentivar a participação e interação com membros da SOLACI. Nesta primeira entrega discutiremos um caso clínico de angioplastia carotídea. Leia atentamente o caso que se apresenta a seguir e participe da discussão livre nos comentários desta entrada. ...
Endarterectomia da câmara femoral mais angioplastia em isquemia crítica
Este trabalho prospectivo analisou pacientes com isquemia crítica de membros inferiores (derivadas de múltiplas e complexas lesões em vários territórios) que foram tratados de maneira homogênea com endarterectomia da câmara femoral em combinação com angioplastia para melhorar a entrada ou a saída. Este tratamento híbrido e necessariamente em equipe pode ser de grande benefício neste...
Trombose e tromboembolia associada à COVID-19
A doença por coronavírus 2019 (Covid-19) é uma infecção viral respiratória que pode causar uma síndrome respiratória aguda severa (SARS-CoV-2), predispondo à trombose (tanto em veias quanto em artérias) devida a uma excessiva inflamação, ativação plaquetária, disfunção endotelial e estase. Além disso, muitos pacientes que previamente estavam recebendo medicação antitrombótica por diferentes indicadores agora correm...
TAVI: deveríamos começar a usar o radial como segundo acesso?
Gentileza do Dr. Carlos Fava. Um dos grandes desafios que nós, cardiologistas intervencionistas, ainda temos relaciona-se com a escolha dos acessos. A redução do diâmetro dos dispositivos e o desenvolvimento da oclusão percutânea, além da maior experiência dos operadores, têm diminuído de maneira significativa as complicações vasculares. No entanto, devemos considerar a questão do acesso...
Os artigos científicos mais lidos de Janeiro em solaci.org
01- Pouco dias após o “escândalo” do EXCEL é publicado o NOBLE com seguimento de 5 anos: pura coincidência? As coincidências não existem, pelo menos para a medicina baseada em evidência. Isso é o que parecem dizer os resultados do estudo NOBLE (com seguimento de 5 anos) que serão publicados nos próximos dias no Lancet...
Balões farmacológicos vs. convencionais abaixo do joelho
Esta metanálise é uma atualização sobre o papel dos balões farmacológicos em um território difícil para todas as estratégias: o infrapatelar. O desfecho primário da metanálise foi a preservação, em período de 12 meses, do membro inferior tratado. Os desfechos secundários incluíram a sobrevida em 12 meses, a sobrevida livre de amputação, a reestenose e...
A ATP em lesões femoropoplíteas longas apresenta resultados razoáveis
Gentileza do Dr. Carlos Fava. Aproximadamente a metade das lesões tratadas em território periférico correspondem à região femoropoplítea. Um dos obstáculos a serem transpostos são as lesões longas que, além de se relacionarem com maior mortalidade e morbidade, implicam um desafio no momento de realizar a revascularização. Com o atual desenvolvimento dos stents de nitinol...
Prevenção secundária: uma responsabilidade que não deveríamos delegar
Após uma angioplastia coronariana o uso de fármacos de comprovada eficácia na redução de eventos maiores vai declinando com o tempo, o que se relaciona com um pior prognóstico para nossos pacientes. Às vezes, sem querer, podemos transmitir a sensação aos pacientes de que depois do implante do stent a artéria está “curada” ou que...
AHA 2019 | Treat Stroke to Target: terapia agressiva com estatinas pós-AVC
Segundo este trabalho apresentado nas sessões científicas do congresso AHA 2019 e simultaneamente publicado no NEJM, indicar estatinas para alcançar metas mais agressivas de LDL em pacientes que sofreram acidente isquêmico transitório ou um AVC isquêmico de origem aterosclerótica reduz significativamente os eventos cardiovasculares maiores. O estudo foi detido prematuramente por falta de financiamento, mas...
Devem os cardiologistas intervencionistas se envolver no AVC agudo?
Segundo este trabalho realizado em um só centro e publicado no J Am Coll Cardiol Intv, os cardiologistas intervencionistas podem realizar de forma segura e com uma alta probabilidade de sucesso técnico e clínico a revascularização dos AVC agudos. Este avanço dos cardiologistas sobre os neurologistas intervencionistas se deve simplesmente à escassez dos segundos, com...