Assim como ocorreu como o subestudo do TWILIGHT em pacientes com angioplastias complexas, o Dr. Angiolillo apresentou de forma virtual o subestudo em pacientes diabéticos. Dito subestudo foi simultaneamente publicado no J Am Coll Cardiol. Este trabalho faz foco na complexidade clínica dos pacientes e não em uma complexidade técnica do procedimento. O TWILIGHT-DM analisou…
5 anos do FAST-MI: se os tempos não podem ser cumpridos é melhor trombolizar
Uma grande proporção de pacientes recebe angioplastia primária fora dos tempos recomendados pelas diretrizes da prática clínica. Esses pacientes têm pior resultado em 5 anos em comparação com aqueles que recebem uma estratégia fármaco-invasiva. As diretrizes de infarto agudo do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST recomendam a angioplastia primária como estratégia preferencial de escolha…
O monitoramento contínuo pós-angioplastia como rotina poderia não ser necessário
Segundo um trabalho publicado recentemente no Circ. Cardiovasc Interv, a taxa de arritmias pós-angioplastia programada que necessitam algum tipo de tratamento é muito baixa, de maneira que não se justificaria um monitoramento rotineiro em todos os pacientes. É um padrão na maioria das instituições ter monitoramento cardíaco contínuo durante várias horas após uma angioplastia coronariana…
Confiabilidade do FFR em diabéticos: é necessário contar com outros pontos de corte?
A diabetes não parece mascarar os resultados da medição do fluxo fracionado de reserva (FFR) em uma determinada lesão. Porém, recentemente surgiram algumas opiniões de especialistas e trabalhos pequenos nos quais se questionou a confiabilidade do FFR neste subgrupo particular de pacientes. Este novo trabalho observacional que proximamente será publicado no JAMA dilucida algumas dúvidas…
Monoterapia de ticagrelor um mês após o implante de um DES
O GLASSY é um subestudo pré-especificado do GLOBAL LEADERS que mostrou que a monoterapia de ticagrelor após um mês de dupla antiagregação é não inferior (mas não superior) ao tratamento convencional em termos de eventos isquêmicos. No que se refere à segurança, a monoterapia de ticagrelor não conseguiu reduzir os sangramentos maiores em comparação com…
Prevenção secundária: uma responsabilidade que não deveríamos delegar
Após uma angioplastia coronariana o uso de fármacos de comprovada eficácia na redução de eventos maiores vai declinando com o tempo, o que se relaciona com um pior prognóstico para nossos pacientes. Às vezes, sem querer, podemos transmitir a sensação aos pacientes de que depois do implante do stent a artéria está “curada” ou que…
Revascularização pré-TAVI: angiografia ou fisiologia?
Guiar a revascularização com fluxo fracionado de reserva (FFR) se associou com resultados favoráveis em comparação com a clássica condução angiográfica em pacientes em plano de receber um implante percutâneo da valva aórtica (TAVI). Diante da completa falta de estudos randomizados, este trabalho observacional é o melhor que temos para guiar a revascularização em pacientes…
AHA 2019 | ISCHEMIA-CKD: insuficiência renal crónica e doença coronariana estável
Dentre os pacientes do ISCHEMIA global, aqueles com insuficiência renal crônica são um subgrupo de especial alto risco. No entanto, do mesmo modo que ocorreu com a população geral do estudo, uma estratégia invasiva com coronariografia seguida de revascularização não melhorou os eventos Segundo a apresentação do Dr. Bangalore durante as sessões científicas do AHA…
AHA 2019 | ISCHEMIA: A estratégia invasiva é similar ao tratamento médico
Após vários anos de seguimento, o International Study of Comparative Health Effectiveness With Medical And Invasive Approaches (ISCHEMIA) mostrou que a estratégia invasiva mais tratamento médico ótimo não oferece benefícios em prevenir eventos cardiovasculares maiores em comparação com o tratamento médico ótimo em pacientes estáveis com doença coronariana moderada a severa. O anteriormente afirmado é…
Complicações mecânicas do infarto na atualidade
Os dados contemporâneos de um grande registro publicado recentemente mostram que as complicações mecânicas do infarto são pouco frequentes, mas continuam com uma altíssima taxa de mortalidade que não parece melhorar com o tempo. A informação que tínhamos sobre complicações mecânicas tinha ficado caduca e não havia dados atuais sobre a incidência e o prognóstico.…