A causa mais comum de necrose miocárdica em pacientes cursando uma infecção por COVID-19 são os microtrombos. No que se refere à composição, tais microtrombos são muito diferentes dos trombos obtidos de um paciente negativo para COVID-19 e dos trombos obtidos dos pacientes infectados que apresentam uma síndrome coronariana aguda. A injúria miocárdica é comum…
Impacto sobre mortalidade com Rivaroxabana após a alta
Estender a duração da profilaxia tromboembólica com rivaroxabana em pacientes que foram hospitalizados por condições clínicas reduz em 28% os eventos fatais e tromboembólicos maiores sem pagar por isso um preço em sangramentos maiores. Os pacientes hospitalizados por condições clínicas correm o risco de apresentarem eventos tromboembólicos, motivo pelo qual a profilaxia durante a internação…
Vasculite, trombose e angiogênese: padrões únicos que diferenciam a Covid-19
Nesta pequena – mas nem por isso menos interessante – série, observa-se que a angiogênese poderia distinguir a fisiopatologia pulmonar da Covid-19 de outras infecções virais que podem afetar o pulmão com uma severidade similar (por exemplo a influenza) Ao tratar-se de uma série muito pequena é difícil concluir a universalidade de tais observações e…
Trombose e tromboembolia associada à COVID-19
A doença por coronavírus 2019 (Covid-19) é uma infecção viral respiratória que pode causar uma síndrome respiratória aguda severa (SARS-CoV-2), predispondo à trombose (tanto em veias quanto em artérias) devida a uma excessiva inflamação, ativação plaquetária, disfunção endotelial e estase. Além disso, muitos pacientes que previamente estavam recebendo medicação antitrombótica por diferentes indicadores agora correm…
Fisiopatologia por trás da degeneração valvar no TAVI
A degeneração das válvulas biológicas implantadas por cateter (TAVI) é claramente tempo-dependente e começa com a geração de trombo e posteriores alterações histológicas que terminam com a falha (por insuficiência, estenose ou ambas) da válvula. A formação de trombo é a primeira alteração e pode ser precocemente observada em tomografias posteriores ao implante. Na enorme…
AAS durante cirurgias não cardíacas: somente em pacientes com angioplastia prévia
Uma nova análise do estudo POISE-2 sugere que a aspirina não deveria ser suspensa antes de uma cirurgia não cardíaca em pacientes com antecedente de angioplastia coronariana, mesmo que a angioplastia tenha sido feita vários anos antes. É mais provável que aqueles pacientes com histórico de angioplastia coronariana que necessitam cirurgia cardíaca se beneficiem com…
Angioplastias complexas: fator determinante para definir o tempo de antiagregação?
Gentileza do Dr. Alejandro Lakowsky, MTSAC. Recentemente, foi publicado no Journal of the American College of Cardiology (JACC) um trabalho acerca do papel da anatomia coronariana e da dificuldade técnica da angioplastia na equação risco-benefício de prolongar ou não a terapia antiagregante pós-procedimento. Dito trabalho foi realizado por Robert Yeh, Laura Mauri e pelos pesquisadores do estudo DAPT. Foi levado…
Risco isquêmico e riso de sangramento após uma angioplastia primária
Os pacientes com um infarto com supradesnivelamento do segmento ST em curso que são submetidos a angioplastia primária apresentam um alto risco, tanto de eventos isquêmicos como hemorrágicos, e ambos afetam significativamente a morbidade e a mortalidade. A seleção ótima de antitrombóticos em termos de potência e duração deve levar em conta o momento do processo, já que…
A complexidade da angioplastia pode definir o tempo de dupla antiagregação
O estudo DAPT concluiu que continuar com uma tienopiridina mais aspirina para além de um ano após uma angioplastia coronariana se associa a uma diminuição da taxa de trombose do stent e dos eventos cardiovasculares maiores. No entanto, dito procedimento tem como contrapartida um aumento significativo do sangramento moderado ou severo quando comparada a continuar somente com…
ABSORB III: continua a desilusão com a plataforma bioabsorvível em 3 anos de seguimento
Gentileza da SBHCI. O resultado de 3 anos do trabalho ABSORB III que randomizou 2.008 pacientes em uma proporção 2:1 à plataforma bioabsorvível eluidora de everolimus (1.322 pacientes) e ao stent metálico com polímero permanente eluidor de everolimus (686 pacientes) foi publicado de maneira discreta e com uma considerável dose de desilusão. O desfecho primário combinado de falha…