1- Os stents eluidores de everolimus finalmente têm um rival e não somente um stent “não inferior”
Neste grande estudo randomizado foram observadas diferenças significativas tanto em termos de falha da lesão alvo quanto no que se refere a infarto relacionado com o vaso, que persistem após 2 anos de seguimento e favorecem o stent eluidor de sirolimus com hastes ultrafinas e polímero reabsorvível (Orsiro) vs. o stent que poderíamos considerar o “gold standard” eluidor de everolimus com polímero permanente (Xience).
2- AHA 2018 | Os novos guias de dislipidemia respaldam a terapia sem estatinas e a busca de cálcio coronariano
Estes novos guias elaborados conjuntamente entre o American College of Cardiology (ACC) e o American Heart Association (AHA) começam a recomendar o ezetimibe ou um inibidor do PCSK9 em pacientes selecionados com alto risco e propõem uma avaliação não invasiva do cálcio coronariano com tomografia como auxílio para tomar decisões em pacientes que se encontrem na zona cinza.
3- Estratégias para reduzir a injúria renal em uma angioplastia
O título convida a pensar que o artigo vai nos dar uma lista de coisas que podemos fazer para reduzir a injúria renal. Infelizmente, contudo, não foram constatados benefícios com o uso do bicarbonato de sódio em comparação com a solução salina ou da n-acetilcisteína em comparação com o placebo para reduzir o dano renal após uma angioplastia coronariana.
4- Os 10 mandamentos dos novos guias de infarto com ST da ESC
Os autores elaboram um editorial e um resumo muito aprazível dos pontos mais importantes e das diferenças entre os novos guias de infarto com supradesnivelamento do segmento ST e os anteriores de 2014. A enumeração do mais importante em 10 pontos à imagem dos “mandamentos” faz com que valha a pena uma leitura rápida, proposta bem diferente da sempre maçante tarefa de ler um guia completo.
5- Os cirurgiões vasculares do futuro na era endovascular
O tratamento de reparação endovascular de um aneurisma de aorta abdominal infrarrenal (EVAR) tem se difundido amplamente graças a uma abordagem minimamente invasiva, uma rápida recuperação e uma melhor sobrevida a curto prazo. Aproximadamente 60% dos aneurismas de aorta abdominal infrarreal (AAA) na Europa e 85% nos Estados Unidos são tratados com EVAR.
6- O by-pass infrapatelar apresenta resultado diferente após uma tentativa endovascular
Muitas vezes informamos a nossos pacientes que podemos tentar recanalizar uma femoral superficial de forma endovascular e em caso de falha ou reestenose resta a possibilidade cirúrgica posterior. Com esta informação estamos assumindo que o by-pass após o tratamento endovascular vai ter o mesmo resultado que o by-pass primário, e a realidade é que não mentíamos quando dizíamos isso, pois simplesmente não existia informação a este respeito.
7- A importância da perviedade das artérias tibiais ao recanalizar a femoral
Depois de recanalizar uma artéria femoral superficial ou uma artéria poplítea ocluída, nós, intervencionistas, nos deparamos com o dilema do que fazer com a doença infrapatelar. Este trabalho (que proximamente será publicado no Eur J Vasc Endovasc Surg) mostra-nos a importância de alcançar a perviedade também nas artérias tibiais para obter significativos melhores resultados a médio prazo.
8- Estenose aórtica e diálise: será o TAVI a estratégia de escolha?
O TAVI demonstrou seu grande benefício nos pacientes de alto risco e risco moderado, mas existe um grupo que apresenta deterioro terminal da função renal que requer diálise. Esta comorbidade se deve a uma má evolução cardiovascular associada à diabetes, sangramento e eventos tromboembólicos.
9- CCG para todos os pacientes pós-parada cardiorrespiratória?
Nos pacientes pós-parada cardiorrespiratória extra-hospitalar (PCRE) secundária a uma síndrome coronária aguda com elevação do ST (SCA com ST) está claro que ditos pacientes devem ser submetidos a cinecoronariografia (CCG) e eventual angioplastia (PCI). No entanto, em pacientes sem elevação do ST o uso de uma estratégia invasiva similar é muito discutido.
10- Angioplastia da artéria descendente anterior proximal: como é sua evolução a longo prazo?
Determinadas lesões coronarianas foram historicamente desaconselhadas para o tratamento endovascular. Entre elas, a lesão de tronco da coronária esquerda, a doença de múltiplos vasos e a lesão proximal da artéria descendente anterior. De fato, esta última é considerada separadamente como critério para escolher o método de revascularização
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