A história natural da insuficiência tricúspide se associa a internações por insuficiência cardíaca e mortalidade. Por tal motivo as diretrizes da AHA/ACC recomendam seu tratamento cirúrgicos quando a insuficiência se apresenta durante uma cirurgia valvar esquerda, devido ao fato de sua lenta progressão se relacionar com uma elevada mortalidade (35%). Muitos desses pacientes apresentam um...
Angina pós-angioplastia coronariana: uma complicação evitável ou inerente ao procedimento?
Prognosticadores de angina pós-intervenção em pacientes submetidos a uma angioplastia. Dentre as intercorrências pós-tratamento percutâneo da cardiopatia isquêmica com colocação de stent (PCI), aquelas que são definidas como crônicas podem afetar a qualidade de vida dos pacientes, com uma limitação funcional e cognitiva importante. Ditas intercorrências estão associadas com a ansiedade a longo prazo e...
Baixo fluxo e estenose aórtica: podemos avaliar de forma invasiva?
Existe um grupo importante de pacientes que apresenta estenose aórtica severa com baixo fluxo e baixo gradiente (definido como um gradiente médio < 40 mmHg). Por tal motivo, é feito um ecocardiograma sob estresse com dobutamina (ESD) para definir se trata-se de uma estenose aórtica severa verdadeira, mas em inúmeras ocasiões dito teste é mal...
PICCOLETO-II: balões eluidores de fármacos em vasos pequenos
Uso de balões eluidores de fármacos comparados com stents eluidores de fármacos em vasos de pequeno calibre. O constante avanço na tecnologia dos dispositivos coronarianos conseguiu reduzir de maneira significativa as taxas de complicações (como por exemplo a reestenose). No entanto, existem lacunas nas quais ainda continuamos observando um número elevado de eventos não desejados,...
Estudo comparativo dos balões recobertos de fármacos: resultados angiográficos e clínicos
A incidência de reestenose intrastent (ISR) que impõe a necessidade a revascularização ocorre entre 5% e 10% dos pacientes que são submetidos a ATC com stents eluidores de drogas (DES) de nova geração. Por isso, atualmente os guias europeus de revascularização miocárdica recomendam o tratamento de ISR com balões recobertos de drogas (DCB) com uma...
Balão eluidor de fármacos em SCACEST: não deixar rastros tem seus benefícios?
Uso de balões eluidores de fármacos em pacientes com síndrome coronariana aguda com elevação do ST. Não existe dúvida a respeito do benefício da reperfusão precoce na síndrome coronariana aguda com elevação do ST (SCACEST); quando comparada com a trombólise, a angioplastia primária (ATCp) demonstrou benefícios no que à mortalidade se refere. Apesar dos constantes...
Os artigos científicos mais lidos em cardiologia intervencionista em março em nosso site
Abaixo, compartilhamos os resumos científicos mais lidos de março em cardiologia intervencionista em solaci.org. ACC 2023 | Estudo YELLOW III. Efeito do Evolocumabe nas características da placa coronariana na doença coronariana estável A Dra. Kini apresentou os resultados do Estudo YELLOW III, no qual foi analisado o efeito do Evolocumabe na placa coronariana de pacientes...
ISAR Score: podemos predizer a necessidade de uma nova angioplastia em reestenose dos stents eluidores de fármacos?
Score para predizer o risco de nova angioplastia em reestenose intrastent com DES. Com o uso dos stents eluidores de fármacos (DES) houve uma diminuição significativa da reestenose intrastent (RIS) em comparação com os stents convencionais (BMS). A principal causa de falha pós-colocação de um DES é a RIS. Esta constitui uma entidade de difícil...
Estudo AQVA: QFR virtual prévio à ATC para planejar angioplastia coronariana vs. angiografia convencional
Vários estudos têm utilizado a avaliação fisiológica após a ATC para melhorar os resultados clínicos. Contudo, os resultados não são conclusivos. As limitações da utilização desses métodos de avaliação fisiológica se relaciona com a necessidade de realizar medições extra, com o consequente incremento do tempo do procedimento, maior uso de radiação, mais contraste, o que...
Arterialização de veias profundas em isquemia crítica: deveríamos considerar o paciente “não revascularizável” um conceito do passado?
Arterialização de veias profundas em pacientes com isquemia crítica não revascularizáveis. É conhecida a má qualidade de vida e a elevada mortalidade às quais se encontram expostos os pacientes com isquemia crítica de membros inferiores (ICMI). Na etapa avançada (quase estágio terminal da doença), a revascularização (seja ela cirúrgica, seja endovascular) demonstrou uma redução da...