O objetivo da revascularização, seja por angioplastia, seja por cirurgia, é reestabelecer um fluxo suficiente ao miocárdio. Isto é óbvio mas, depois de milhões de “bem-sucedidos” procedimentos feitos com a melhor tecnologia em stents farmacológicos e tratamento médico otimizado, continuamos tendo uma alta proporção de pacientes que evoluíram com novos eventos. Um resultado angiográfico ótimo...
Os artigos mais lidos de setembro em Solaci.org
1- ESC 2019 | Novas diretrizes Europeias sobre “síndromes coronarianas crônicas” Foram apresentadas em Paris durante as sessões científicas do ESC 2019 as novas diretrizes para diagnóstico e tratamento do que se definiu como síndromes coronarianas crônicas. Este documento, simultaneamente publicado no Euro Heart J., atualiza as diretrizes de 2013 no que se refere à...
TCT 2019 | IVUS-XPL: 5 anos de seguimento para a angioplastia guiada por angiografia vs. IVUS
Gentileza da SBHCI. O objetivo deste trabalho apresentado nas sessões científicas do TCT 2019 e simultaneamente publicado no JACC Intv. foi demonstrar o benefício do IVUS na angioplastia. O estudo IVUS-XPL randomizou 1.400 pacientes com lesões coronarianas longas (≥ 28 mm) a angioplastia guiada por IVUS (n = 700) vs. guiada por angiografia (n =...
TCT 2019 | COMPLETE: subestudo para conhecer o momento ótimo da revascularização completa no infarto
Gentileza da SBHCI. O estudo COMPLETE foi feito para avaliar o benefício da revascularização completa vs. a revascularização do vaso culpado isoladamente no contexto de um infarto agudo do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST. Este subestudo do COMPLETE, que foi apresentado nas sessões científicas do TCT 2019 e simultaneamente publicado no JACC, avalia o...
TCT 2019 | EURO-CTO: resultados do seguimento de 3 anos de recanalização de oclusões vs. tratamento médico
Gentileza da SBHCI. Entre 16% e 18% das lesões em pacientes com doença crônica estável são oclusões totais crônicas. A revascularização das mesmas pode beneficiar pacientes sintomáticos, mas não temos definições categóricas em relação à segurança de um procedimento tão complexo a longo prazo devido aos resultados de outros estudos sobre angioplastia em doença crônica...
TCT 2019 | EXCEL: a angioplastia do tronco da coronária esquerda apresenta resultados favoráveis no seguimento de 5 anos
Gentileza do Dr. Carlos Fava. A ATC do tronco da coronária esquerda não protegido (TCE NP) com stents eluidores de droga emergiu como uma estratégia aceitável em um grupo selecionado de pacientes, com resultados comparáveis aos da cirurgia de revascularização miocárdica (CRM) em 2 ou 3 anos. No entanto, para além desse período não dispúnhamos...
TCT 2019 | IDEAL-LM: DES com polímero absorvível vs. permanente para o tronco da coronária esquerda
Gentileza da SBHCI. Este trabalho demonstrou que a estratégia de utilizar um stent eluidor de everolimus com polímero degradável (Synergy) com posterior esquema de dupla antiagregação plaquetária de 4 meses foi segura e efetiva em comparação com a utilização de um stent eluidor de everolimus com polímero permanente (Xience) com os convencionais 12 meses posteriores...
MitraClip no “mundo real”: evolução a médio prazo
Gentileza do Dr. Carlos Fava. É sabido que os resultados da estratégia edge-to-edge com MitraClip melhoraram, especialmente os resultados imediatos e a curto prazo. Isso se deve fundamentalmente à maior experiência dos operadores e à chegada do eco 3-D. No entanto, não dispomos de trabalhos com seguimento a médio prazo, exceto pelo estudo EVEREST, que...
Devemos fazer revascularização completa no infarto agudo do miocárdio com múltiplos vasos?
Gentileza do Dr. Carlos Fava. Já faz muitos anos que a angioplastia transluminal coronariana (ATC) primária é o tratamento de escolha no infarto agudo do miocárdio (IAM), mas em um grupo grande de pacientes se associa a lesões dos vasos não culpados. Embora se haja demonstrado que a revascularização dos vasos não culpados apresenta melhor...
ESC 2019 | CLARIFY: os sintomas predizem risco somente em pacientes com infarto prévio
O seguimento de 5 anos de pacientes com angina crônica estável (ou como agora chamam as diretrizes, “síndromes coronarianas crônicas”) indica que o risco de morte cardiovascular ou infarto não fatal é bastante baixo, mas que, para além disso, o controle dos fatores de risco é ainda muito precário. Esta informação surge do estudo CRARIFY,...