A estenose aórtica severa sintomática com baixo fluxo/baixo gradiente clássica (BF/BG) se associa a uma pobre sobrevida a partir de resultados de seguimento de 3 anos (< 50%). No entanto, a médio prazo e com a cirurgia, esse índice de sobrevida melhora, embora esteja acompanhado de uma mortalidade de 6%-30% dependendo das séries. Para aqueles...
É necessário levar em consideração a falha diastólica no TAVI
A estenose aórtica aumenta a pós-carga, gerando assim hipertrofia como mecanismo de compensação para manter o volume minuto. Isso leva a uma falha diastólica do ventrículo esquerdo (FDVE). Mais da metade dos pacientes que apresentam estenose aórtica padecem de hipertrofia ventricular e fibrose miocárdica, preditores de mortalidade na cirurgia. Atualmente existe evidência contraditória no TAVI....
Os 10 mandamentos dos novos guias da ESC sobre doença periférica
Os autores realizam um resumo muito ameno dos pontos mais importantes dos novos guias sobre diagnóstico e tratamento da doença vascular periférica. Esperamos que a enumeração do mais importante em 10 pontos à imagem dos mandamentos evite-lhes a sempre tediosa tarefa de ler um guia completo. Em janeiro de 2018 o artigo dos 10 mandamentos...
Luz vermelha para TAVI em pacientes de baixo risco
Um novo estúdio acende uma luz de alarme contra a expansão do implante percutâneo da valva aórtica (TAVI) a pacientes de baixo risco, dado que a mortalidade em 2 anos parece maior no TAVI que na cirurgia convencional. Este trabalho será publicado proximamente no Catheter Cardiovasc Interv. Expandir o TAVI a pacientes de baixo risco poderia...
Inesperado prognóstico para os infartos com coronárias normais
As síndromes coronarianas agudas com elevação do segmento ST são tipicamente provocadas pela oclusão trombótica de uma artéria coronariana devido à ruptura de uma placa aterosclerótica. Para além da tipicidade do quadro, existe uma proporção significativa de pacientes que se apresentam clinicamente da mesma maneira sem ter, no entanto, evidência de doença coronariana obstrutiva. Leia também: As CTO...
A performance diagnóstica do iFR faz o FFR tremer nas bases
Apesar da evidência, a maioria dos pacientes estáveis continuam sendo manejados com base na coronariografia e, pior ainda, muitas vezes sem um estudo funcional não invasivo prévio. Com a introdução do FFR passamos da era “anatômica” para a “funcional” na sala de cateterismo, o que comprovadamente melhora o prognóstico dos pacientes e, não menos importante, implica uma...
A revascularização incompleta não tem o mesmo significado em todos os pacientes
Existem vários estudos que mostram que os pacientes com lesão de múltiplos vasos submetidos a angioplastia mas revascularizados de maneira incompleta têm maior quantidade de eventos, inclusive uma maior mortalidade que uma coorte de pacientes revascularizados de maneira completa. Na maioria das vezes a análise foi dicotômica (revascularização incompleta vs. completa) mas estudos mais recentes mostram que...
Seria possível substituir o FFR para a avaliação fisiológica de uma lesão intermediária?
Para determinar o comprometimento fisiológico de uma lesão intermediária por angiografia utiliza-se cotidianamente o fluxo fracionado de reserva (FFR) e o índice instantâneo no período diastólico “sem ondas” (iFR). Ambas as medições quantificam uma razão de pressão através de uma estenose como substitutas de uma medição de fluxo cuja realização seria muito mais trabalhosa. Em até...
iFR nas lesões não culpadas: o momento da medição parece mudar a história
Durante uma angioplastia primária é comum que sejam observadas várias outras lesões na árvore coronariana. Os guias atuais recomendam não tratar ditas lesões no mesmo procedimento da angioplastia primária, mesmo havendo evidência para fazê-lo, o que nos levar a constatar que os guias deveriam ser atualizados. A valoração funcional das mencionadas lesões não culpadas pode ajudar a...
Como o implante de endoprótese afeta a função renal?
A ocorrência de insuficiência renal depois de qualquer intervenção endovascular está associada a um aumento da morbidade e da mortalidade. Após uma intervenção coronariana – quer seja angioplastia ou cirurgia – a insuficiência renal multiplica por 20 a mortalidade. Na mesma linha com toda a informação prévia, o reparo cirúrgico de um aneurisma de aorta abdominal que evolui com insuficiência...