É bem conhecido na atualidade que os pacientes que cursam uma síndrome coronariana aguda (SCA) se beneficiam com a revascularização percutânea. Contudo, a isquemia residual após uma angioplastia coronariana (ATC) está associada a um pior prognóstico. A angiografia e as imagens intravasculares são úteis para avaliar os resultados posteriores a uma intervenção, mas estão limitadas...
Dispositivos para preparar as lesões severamente calcificadas: há diferenças entre eles quando são avaliados mediante imagens intravasculares?
As lesões coronarianas calcificadas acometem 25% dos pacientes que são submetidos à ATC e sua presença tem um impacto negativo nos resultados de longo prazo. Ditas lesões geram uma dificuldade na expansão do stent e acarretam um aumento da falha dos dispositivos, mesmo dos stents de última geração eluidores de fármaco. Por tal motivo surge...
TCT 2022 | FAME-3 Trial: FFR pós-ATC e IVUS em pacientes com doença coronariana de três vasos que são submetidos a angioplastia
Já são conhecidos os benefícios da medição do Fluxo Fracionado de Reserva (FFR) na avaliação das estenoses nas artérias coronarianas. A avaliação do FFR posterior à realização de ATC (FFR pós-ATC) demonstrou seu valor prognóstico, porém poucos estudos incluíram pacientes com doença coronariana complexa de três vasos. O impacto do ultrassom intravascular (IVUS) ou da...
TCT 2022 | Angioplastia vs. Cirurgia: resultados a longo prazo do estudo BEST
O estudo BEST foi um trabalho prospectivo e randomizado que teve como objetivo comparar a angioplastia coronariana (ATC) com stents eluidores de everolimus vs. a cirurgia de revascularização miocárdica (CRM) em pacientes com doença de múltiplos vasos. A análise foi detida de forma precoce por uma lenta inclusão de pacientes. Foram incluídos 880 pacientes, 438...
Abordagem retrógrada em CTO: diferenças na tentativa primária vs. secundária
As oclusões totais crônicas abordadas de maneira bem-sucedida se encontram em um constante crescimento, sobretudo em centros de grande volume, ao contar com material mais dedicado e distintas técnicas de abordagem, como a retrógrada. Mas, apesar de ter aumentado significativamente o índice de sucesso com essa técnica, também aumentaram as complicações relacionadas com a mesma. ...
Mortalidade e sangramento na escolha do acesso: revisão sistemática
Em 1992, Kiemeneij realizou o primeiro procedimento coronariano por via radial, depois da descrição do acesso feita por Campeau em 1989. 30 anos transcorreram desde esse acontecimento na cardiologia intervencionista. Ao longo dos anos a quantidade de procedimentos realizados por essa via vem aumentando exponencialmente, sendo hoje a principal abordagem na maioria dos centros, nos...
Estudo RIPCORD 2: controle rotineiro com guias de pressão na síndrome coronariana aguda
A incorporação do fluxo fracionado de reserva (FFR) permitiu mudar o modo de tratamento nas intervenções coronarianas. A recomendação atual, segundo as diretrizes, respalda seu uso em lesões intermediárias sem evidência de isquemia em estudos não invasivos em pacientes com doença multivaso. No estudo original RIPCORD (routine pressure wire assessment influence management strategy at coronary...
O FFR e o IVUS são similares para avaliar as lesões intermediárias?
Na doença coronariana o grau de obstrução do lúmen, a borda da placa, as características da mesma e o impacto fisiológico definem, em grande medida, o prognóstico. Atualmente o método padrão para sua avaliação continua sendo a coronariografia. Nas lesões intermediárias avaliadas para ATC, o FFR já demonstrou seu grande benefício e segurança. No entanto,...
É útil a ATC na deterioração severa da fração de ejeção do ventrículo esquerdo?
A doença coronariana é a causa mais frequente de falha cardíaca e em alguns estudos observacionais a ATC poderia ajudar a melhorar a função ventricular. O único estudo randomizado importante que comparou cirurgia de revascularização miocárdica (CRM) vs. tratamento médico em pacientes com deterioração da função ventricular foi o STICH, mostrando que em 5 anos...
Diferenças de gênero e prognóstico em seguimento de 10 anos da síndrome coronariana com elevação do ST
A doença coronariana na mulher costuma se desenvolver 10 anos depois do que ocorre no caso dos homens e existe alguma evidência que sugere que as mulheres apresentam uma maior taxa de mortalidade, especialmente levando em consideração a síndrome coronariana com elevação do ST (SCACEST), com registros que evidenciaram maior mortalidade tanto na internação quanto...