Os balões farmacológicos (DCB) surgiram como um tratamento inovador há aproximadamente uma década e inúmeros estudos randomizados demonstraram sua utilidade e benefício no tratamento do território fêmoro-poplíteo. Durante alguns anos, no entanto, foi colocada em dúvida a utilidade da droga paclitaxel. Para dilucidar a questão, um trabalho retrospectivo que incluiu 168.555 veio demonstrar que a...
ATC em artérias nativas ou pontes venosas, qual das duas tem melhor prognóstico?
A necessidade de uma nova revascularização após a cirurgia de revascularização miocárdica (CRM) é frequente, seja por lesão severa gerada nas pontes, por hiperplasia intimal, trombose, aterosclerose ou progressão nas lesões dos vasos nativos. É aí que se faz necessário determinar qual é a melhor estratégia em uma nova revascularização: uma angioplastia em uma ponte...
Resultados promissores dos balões cobertos de Biolumus para o tratamento de vasos pequenos
Os balões eluidores de fármacos demonstraram segurança e efetividade no tratamento da doença coronariana de vaso pequeno e na reestenose intrastent. Os estudos randomizados, no entanto, foram realizados com o uso do Paclitaxel. Vários trabalhos demonstraram que a utilização de Biolumus, um análogo semissintético do Sirolimus, otimiza a eluição da droga tanto nos stents como...
Quando é o momento ideal para realizar uma estratégia invasiva na SCA sem elevação do ST?
Segundo as diretrizes da sociedade europeia de cardiologia (ESC Guidelines 2021) recomenda-se a abordagem invasiva precoce (< 24h) nos pacientes com síndrome coronariana aguda (SCA) sem elevação do ST (SCASEST) de alto risco, que compreendem os pacientes que apresentam curva na dosagem de troponinas, escore de Grace > 140, mudanças dinâmicas da onda T ou...
Deveríamos começar a pensar novamente nos stents bioabsorvíveis?
A revascularização coronariana com DES é muito frequente, especialmente nas síndromes coronarianas agudas. Porém, os stents metálicos são corpos estranhos permanentes que geram a ativação de todo o sistema de inflamação. A utilização de stents bioabsorvíveis (BRS) surgiu como uma alternativa para fazer frente a esse desafio. Embora com o estudo ABSORB os resultados iniciais...
A estenose mitral pós-MitraClip tem mau prognóstico
O MitraClip demostrou no estudo EVEREST II uma mortalidade similar à da cirurgia e, por outro lado, é bem sabido que a insuficiência mitral (IM) residual se associa a um forte impacto negativo. Pouco se pesquisou, no entanto, sobre o gradiente final do procedimento e suas implicações. Foram analisados 268 pacientes que receberam implante de...
O MitraClip diminui a deterioração da função renal
A insuficiência mitral severa se associa a falhas cardíacas e internações e, com o passar do tempo, com insuficiência renal, o que leva a uma maior mortalidade. No estudo COAPT, nos pacientes com baixa fração de ejeção, o MitraClip demonstrou seu benefício em comparação com o tratamento médico, mas havia um grupo importante com deterioração...
EuroPCR 2022 | Devemos revascularizar os pacientes com doença coronariana estável antes do TAVI?
Atualmente as diretrizes americanas e europeias recomendam a angioplastia coronariana (ATC) em pacientes com estenose aórtica severa que serão submetidos a TAVI e que apresentam lesões > 70% (Classe IIa). O benefício de revascularizar esses pacientes ainda é incerto. Este estudo multicêntrico retrospectivo incluiu 2025 pacientes que foram separados em revascularização completa (n = 1310)...
EuroPCR 2022 | Mudanças no dano cardíaco após a substituição valvar aórtica por cirurgia
Neste trabalho apresentado no EuroPCR 2022 realizou-se uma análise do pool dos estudos PARTNER no qual foram incluídos 1974 pacientes que tinham sido submetidos a um ecocardiograma completo. O risco para cirurgia extremo/inoperável foi de 17,3%, o intermediário foi de 54,3% e o risco baixo foi de 28,4%. 60% da população foi submetida a TAVI...
Acesso femoral vs. acesso radial no tratamento percutâneo de CTO
O tratamento percutâneo das oclusões totais crônicas (CTO) foi feito tradicionalmente por via transfemoral (TFA). A utilização do acesso radial (TRA) aumentou nas intervenções coronarianas complexas. Um estudo randomizado avaliou o uso de TRA vs. TFA em angioplastias complexas (58% eram CTO), obtendo resultados favoráveis a favor do acesso radial. O objetivo deste estudo prospectivo,...