A angioplastia coronariana em pacientes com infarto agudo do miocárdio (IAM) nos quais o mecanismo fisiopatológico é a erosão de placa ou os mecanismos não ateroscleróticos (como a dissecção coronariana espontânea) não seria benéfica segundo estudos recentes. O estudo EROSION (Effective Anti-Thrombotic Therapy Without Stenting: Intravascular Optical Coherence Tomography–Based Management in Plaque Erosion) mostrou que...
O iFR é confiável em 5 anos? Análise do iFR-SWEEDHEART em seguimento de 5 anos
O FFR demostrou sus grande utilidade e segurança no estudo FAME, mas tinha como contrapartida a utilização de adenosina (que tem uma vida média curta) e as reações adversas, que felizmente eram pouco frequentes. Posteriormente, dois grandes estudos – o iFR-SWEDEHEART e o DEFINE-FLAIR – demonstraram que o iFR oferecia resultados comparáveis ao FFR em...
ACC 2022 | há diferença entre o IVUS e a fisiologia nas lesões intermediárias
O FLAVOUR é um estudo randomizado prospectivo de não inferioridade em pacientes com lesões coronarianas intermediárias (40%-70%) que comparou o uso de 2 modalidades de imagem: o IVUS (imagem intravascular) e o FFR (fluxo fracionado de reserva). Leia também: ACC 2022 | Estudo CLASP TR: Reparação tricúspide com o dispositivo PASCAL. Por outro lado, tampouco...
ACC 2022 | estudo COMPLETE
A angioplastia coronariana melhora a qualidade de vida relacionada com a ausência de angina em pacientes com IAM e doença coronariana de múltiplo vaso. O estudo COMPLETE evidenciou que os pacientes com revascularização completa vs. aqueles nos quais se tratou somente o vaso culpado apresentaram menor taxa de morte cardiovascular ou IAM no seguimento de...
ACC 2022 – Estudo EDIT-CMD
Aproximadamente 40% dos pacientes que são submetidos a uma coronariografia por angina estável (episódios anginosos duas vezes por semana apesar do tratamento médico, com uma duração de três meses) não apresentam doença coronariana obstrutiva (ANOCA). A causa disso em aproximadamente 60%-90% é uma disfunção coronariana vasomotora (DCV) que pode ser interpretada como vasoespasmo ou disfunção...
Existe a possibilidade de omitir a colocação de stent no SCACEST?
O tratamento recomendado para a síndrome coronariana aguda com elevação do segmento ST (SCACEST) é a angioplastia primária precoce, habitualmente com implante de stent. No entanto, a colocação de um stent representa um risco de complicações intravasculares, como a trombose do stent ou a reestenose do mesmo. Existem casos em que é possível recuperar o...
Há diferenças entre mulheres e homens após uma intervenção percutânea?
Estudos prévios demonstraram que as mulheres com doença coronariana submetidas a revascularização percutânea têm mais prevalência de comorbidades, tratamentos menos agressivos, maior taxa de morbidade a longo prazo e pior estado funcional e/ou angina pós-procedimento. No estudo utilizou-se informação do CPORT-E trial (Cardiovascular Patient Outcomes Research Team Non primary Percutaneous Coronary Intervention) para avaliar as...
Aprisionar a corda no ramo lateral para prevenir oclusão após o implante do stent no vaso principal: devemos proceder assim rotineiramente?
Embora a estratégia de stent provisional no tratamento de bifurcações coronarianas seja o tratamento ideal, dita estratégia também pode se associar a oclusão do ramo lateral, o que leva a eventos adversos severos. Vários tratamento tem sido propostos para prevenir esta complicação. Um deles é o aprisionamento da corda no ramo lateral antes do implante...
REVERSE-IT: o bentracimab e os avanços em relação ao antídoto do ticagrelor em situações de urgência
A otimização do regime antiplaquetário posterior a uma síndrome coronariana aguda (SCA) tem como finalidade a redução dos MACE gerados pela patologia aterosclerótica. O ticagrelor é um potente inibidor P2Y12, que atua impedindo a ativação plaquetária de maneira direta. Caracteriza-se por apresentar um início de ação rápido e consistente ao longo de sua administração (duas...
Stents eluidores de droga: é importante o tamanho das hastes?
O benefício dos Drug-Eluting Stents (DES) de primeira geração em comparação com os Bare Matal Stents (BMS) já é amplamente conhecido. Também sabemos que com os desenvolvimentos tecnológicos houve uma tendência no sentido de diminuição do tamanho das hastes (struts), de opção por polímeros biodegradáveis e de criação de novas plataformas, o que melhorou ainda...