Gentileza do Dr. Carlos Fava. Já faz muitos anos que a angioplastia transluminal coronariana (ATC) primária é o tratamento de escolha no infarto agudo do miocárdio (IAM), mas em um grupo grande de pacientes se associa a lesões dos vasos não culpados. Embora se haja demonstrado que a revascularização dos vasos não culpados apresenta melhor...
ESC 2019 | CLARIFY: os sintomas predizem risco somente em pacientes com infarto prévio
O seguimento de 5 anos de pacientes com angina crônica estável (ou como agora chamam as diretrizes, “síndromes coronarianas crônicas”) indica que o risco de morte cardiovascular ou infarto não fatal é bastante baixo, mas que, para além disso, o controle dos fatores de risco é ainda muito precário. Esta informação surge do estudo CRARIFY,...
ESC 2019 | Complete: a evidência definitiva para infartos com múltiplos vasos
Para os pacientes com um infarto com supradesnivelamento do segmento ST e que além da artéria culpada apresentam outros vasos, a revascularização completa é superior ao tratamento de somente a artéria culpada no que se refere ao desfecho combinado de morte cardiovascular, infarto e revascularização justificada pela isquemia em uma média de seguimento de 3...
Os pacientes pós-infarto têm que receber betabloqueadores durante toda sua vida?
Já faz algum tempo que o paradigma dos betabloqueadores pós-infarto vem sendo questionado e a realidade é que seu benefício não está claro uma vez transcorridos 3 anos do evento. Sua indicação a longo prazo é particularmente controversa nos adultos idosos e este estudo recentemente publicado no Circ Cardiovasc Qual Outcomes nos lança algo de...
Infartos periprocedimiento em angioplastia vs. em cirurgia do tronco da coronária esquerda
Segundo o estudo EXCEL os infartos periprocedimento foram mais comuns após a cirurgia do tronco da coronária esquerda em comparação com a angioplastia, o que se associou de maneira contundente com um aumento da mortalidade após 3 anos depois do controle de todos os possíveis elementos de confusão. Este aumento da mortalidade foi observado somente...
EuroPCR 2019 | REVELATION: Balões eluidores de droga em infartos com supradesnivelamento do segmento ST
Os balões eluidores de drogas no contexto de um infarto agudo do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST parecem ser seguros e factíveis sob certas circunstâncias. Este estudo unicêntrico deu o pontapé inicial para continuarmos estudando a possibilidade de “não deixar nada para trás” após uma angioplastia primária. Este pequeno estudo randomizado revitaliza os balões...
Cirurgia bariátrica associada a menor mortalidade por infarto e AVC
O antecedente de cirurgia bariátrica em um paciente com obesidade mórbida se associa a um efeito benéfico significativo na sobrevida após um infarto ou um AVC. Embora estes dados sejam observacionais, a melhora significativa no metabolismo após a cirurgia pode explicar perfeitamente os achados. Este grande registro nacional de cirurgias bariátricas constatou uma diminuição de...
ACC 2019 | SAFARI: surpreendentemente, o acesso radial não oferece vantagens no infarto
Este trabalho não conseguiu mostrar vantagens em termos de mortalidade ou sangramento ao usar o acesso radial vs. o acesso femoral em pacientes cursando um infarto agudo do miocárdio. Este estudo pequeno não muda as coisas para todos os “radialistas” que já transitaram a curva de aprendizagem e que se sentem confiantes com a técnica....
ACC 2019 | Sofrer um infarto quando se é muito jovem ou 10 anos mais tarde não muda a mortalidade a longo prazo
Segundo o registro YOUNG-MI, apresentado nas sessões científicas do ACC 2019, aqueles pacientes que sofreram seu primeiro evento coronariano antes dos 40 anos apresentam uma mortalidade a longo prazo similar àqueles que sofreram seu primeiro infarto 10 anos mais tarde. A prevenção secundária deve ser usada de maneira tão agressiva nos pacientes como se faz...
Momento ótimo para revascularizar um infarto com elevação transitória do ST
Aqueles pacientes que são admitidos cursando uma síndrome coronariana aguda com elevação transitória do segmento ST mas que logo depois o normalizam completamente (desaparecendo os sintomas antes de serem tratados) são os pacientes que habitualmente catalogamos como ‘cursando uma síndrome coronariana aguda sem elevação do segmento ST’. Isso é complexo, já que não está claro...