A dissecção coronariana espontânea é uma das causas da síndrome coronariana aguda que, segundo recentes estudos, tem uma prevalência de 1% a 4%, chegando a 35% na população de mulheres abaixo de 50 anos. A maioria das dissecções ocorrem mais frequentemente em mulheres, motivo pelo qual as pesquisas estão dirigidas e dito grupo. Estudos retrospectivos...
TCT 2022 | Angioplastia vs. Cirurgia: resultados a longo prazo do estudo BEST
O estudo BEST foi um trabalho prospectivo e randomizado que teve como objetivo comparar a angioplastia coronariana (ATC) com stents eluidores de everolimus vs. a cirurgia de revascularização miocárdica (CRM) em pacientes com doença de múltiplos vasos. A análise foi detida de forma precoce por uma lenta inclusão de pacientes. Foram incluídos 880 pacientes, 438...
Estudo RIPCORD 2: controle rotineiro com guias de pressão na síndrome coronariana aguda
A incorporação do fluxo fracionado de reserva (FFR) permitiu mudar o modo de tratamento nas intervenções coronarianas. A recomendação atual, segundo as diretrizes, respalda seu uso em lesões intermediárias sem evidência de isquemia em estudos não invasivos em pacientes com doença multivaso. No estudo original RIPCORD (routine pressure wire assessment influence management strategy at coronary...
Diferenças de gênero e prognóstico em seguimento de 10 anos da síndrome coronariana com elevação do ST
A doença coronariana na mulher costuma se desenvolver 10 anos depois do que ocorre no caso dos homens e existe alguma evidência que sugere que as mulheres apresentam uma maior taxa de mortalidade, especialmente levando em consideração a síndrome coronariana com elevação do ST (SCACEST), com registros que evidenciaram maior mortalidade tanto na internação quanto...
Prognóstico da aderência a inibidores P2Y12 na síndrome coronariana aguda
A não aderência à medicação nos pacientes com síndrome coronariana aguda é ainda uma questão não resolvida, já havendo sido formulado desde o uso de policomprimidos até um acompanhamento mais próximo dos pacientes (contato telefônico e grupos de motivação). Os guias de antiagregação recomendam dupla antiagregação plaquetária (DAPT) por pelo menos um ano após um...
Tromboaspiração na Síndrome Coronariana Aguda: será a perspectiva japonesa uma estratégia a imitar?
A tromboaspiração (TA) em pacientes com alta carga trombótica poderia, em termos fisiopoatológicos, chegar a diminuir a carga do trombo e a embolização distal, reduzir o fenômeno de no reflow e melhorar a perfusão microvascular. No entanto, sua utilidade não foi evidenciada nos grandes estudos randomizados (TASTE e TOTAL) que compararam o uso rotineiro da...
É possível a alta no mesmo dia nas síndromes coronarianas agudas sem elevação do segmento ST?
A angioplastia coronariana (ATC) é, na atualidade, a estratégia mais frequente na revascularização coronariana. Um de seus benefícios é que a alta hospitalar (SDD) pode ser dada de forma segura nos procedimentos programados, ajudando a descomprimir os leitos nos hospitais. Essa estratégia não foi validada para as síndromes coronarianas agudas e a evidência da qual...
Um regime abreviado de dupla antiagregação é seguro em pacientes com alto risco de sangramento que são submetidos a angioplastias complexas
O estudo MASTER DAPT analisou os resultados de um tratamento de dupla antiagregação plaquetária (DAPT) abreviada (média de 34 dias) vs. convencional em 4579 pacientes tratados com angioplastia e um stent eluidor de sirolimus e com polímero biodegradável Nesta recente publicação do mesmo estudo analisou-se a evolução tendo como base as mesmas estratégias do subgrupo...
Bifurcações coronarianas: CRM ou ATC: mortalidade em seguimento de 10 anos do estudo SYNTAX
O tratamento percutâneo das lesões coronarianas com comprometimento das bifurcações tem aumentado nas últimas décadas. A ATC, em tais casos, está associada com um aumento da taxa de eventos adversos em pacientes com doença de múltiplos vasos e lesão do tronco da coronária esquerda. Para avaliar que tratamento é mais recomendável para esses pacientes utiliza-se...
EuroPCR 2022 | Devemos revascularizar os pacientes com doença coronariana estável antes do TAVI?
Atualmente as diretrizes americanas e europeias recomendam a angioplastia coronariana (ATC) em pacientes com estenose aórtica severa que serão submetidos a TAVI e que apresentam lesões > 70% (Classe IIa). O benefício de revascularizar esses pacientes ainda é incerto. Este estudo multicêntrico retrospectivo incluiu 2025 pacientes que foram separados em revascularização completa (n = 1310)...