Os pacientes com doença cardiovascular que se infectam por Covid-19 têm um particular risco de morbimortalidade. De qualquer forma, é importante ressaltar que a maioria dos que necessitam cuidados cardiovasculares por cardiopatia isquêmica, doença vascular periférica ou cardiopatia estrutural não estão infectados. É tão importante estarmos preparados para lidar com esta pandemia quanto podermos assegurar...
Qual tem sido o impacto da pandemia nos infartos? A experiência chinesa
Os infartos agudos do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST têm uma alta mortalidade e morbidade. A estratégia de tratamento típica é a angioplastia primária. Todo o sistema tem estabelecido protocolos muito diligentes para minimizar o tempo de isquemia desde o início dos sintomas até o tratamento definitivo na sala de cateterismo. Este trabalho relata...
As lesões não responsáveis são realmente “inocentes”?
Nos últimos tempos tem surgido muita evidência sobre a redução da duração ou da intensidade do tratamento antiplaquetário após uma angioplastia coronariana para além de sua indicação inicial. Toda essa evidência pode estar falhando no tocante a mostrar-nos o risco das lesões não responsáveis após um evento coronariano agudo. A terapia antitrombótica potente e prolongada...
Reperfusão em tempos de Coranavírus: o que mudou?
Estamos no meio de uma pandemia pelo novo COVID-19, embora o mundo já estivesse imerso em uma pandemia por doença cardiovascular. Ambas as emergências desafiam os sistemas de saúde e – pior ainda – podem coexistir. Os sintomas das duas doenças podem se sobrepor (como a dificuldade respiratória) e são pouco confiáveis, bem como muitos...
Os artigos científicos mais lidos de março
01- Coronavírus e coração: como devem se preparar os cardiologistas? À medida que o número de casos confirmados aumenta em todo o mundo, começa a se esboçar a foto do impacto desta pandemia na saúde cardiovascular. Leia mais AQUI 02- TAVI: deveríamos começar a usar o radial como segundo acesso? Gentileza do Dr. Carlos Fava....
Ressonância vs. FFR em lesões não causantes do infarto
A ressonância (RMN) e o fluxo fracionado de reserva (FFR) têm uma correlação moderada para avaliar lesões não causantes do infarto em pacientes admitidos cursando um infarto agudo do miocárdio e naqueles que foram submetidos a uma angioplastia primária. Para alcançar um grau similar de precisão diagnóstica é necessário fazer uma exaustiva análise quantitativa, semiquantitativa...
ACC 2020 Virtual | Colchicina pós-infarto: bons resultados e custo-efetividade
Segundo o estudo COLCOT, que foi originalmente apresentado nas sessões científicas do AHA 2019 e simultaneamente publicado no NEJM, baixas doses de colchicina diminuem o risco de eventos isquêmicos pós-infarto agudo do miocárdio. A nova informação que nos chega do ACC 2020 virtual diz respeito à sua custo-efetividade. A colchicina é uma droga anti-inflamatória indicada...
16 anos de superioridade da angioplastia primária
O estudo DANish Acute Myocardial Infarction 2 (DANAMI-2) mostrou a superioridade, em seguimento de 30 dias, de transferir os pacientes a um centro com capacidade de angioplastia primária vs. a trombólise no hospital ao qual o paciente tinha chegado originalmente. Esses resultados em 30 dias representaram um marco na história da cardiologia intervencionista. No entanto,...
ACC 2020 Virtual | Placas “perigosas” por tomografia são, efetivamente, preditoras de infartos
Esta análise post hoc do SCOT-HEART mostra que as placas hipoatenuantes podem predizer eventos. Maior quantidade deste tipo de placas parece ser sinônimo de maior risco, sendo elas melhores preditoras dos escores clínicos, do cálcio coronariano e do grau de estenose. O IVUS, a tomografia e a ecografia das carótidas são ferramentas aceitas para revelar...
5 anos do FAST-MI: se os tempos não podem ser cumpridos é melhor trombolizar
Uma grande proporção de pacientes recebe angioplastia primária fora dos tempos recomendados pelas diretrizes da prática clínica. Esses pacientes têm pior resultado em 5 anos em comparação com aqueles que recebem uma estratégia fármaco-invasiva. As diretrizes de infarto agudo do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST recomendam a angioplastia primária como estratégia preferencial de escolha...