Os novos guias de hipertensão arterial que foram longamente esperados (do mesmo modo que os americanos em seu momento) finalmente saíram à luz em Barcelona no contexto do Congresso da Sociedade Europeia de Hipertensão (ESH). Os mesmos foram desenvolvidos em conjunto com a Sociedade Europeia de Cardiologia (ESC). Estes guias proporcionam recomendações para diagnosticar, avaliar...
Os 10 mandamentos dos guias Europeus de Hipertensão, vários “pecados permitidos” em Comparação com os Americanos
Os novos guias de hipertensão arterial que foram longamente esperados (do mesmo modo que os americanos em seu momento) finalmente saíram à luz em Barcelona no contexto do Congresso da Sociedade Europeia de Hipertensão (ESH). Os mesmos foram desenvolvidos em conjunto com a Sociedade Europeia de Cardiologia (ESC). Estes guias proporcionam recomendações para diagnosticar, avaliar...
Vale a pena o esforço: recanalização de oclusões totais vs. tratamento médico ótimo
A recanalização bem-sucedida de uma oclusão total crônica (hoje estamos ao redor de 90%) leva a uma melhora significativa da qualidade de vida e da frequência dos sintomas em pacientes com angina crônica estável vs. apenas o melhor tratamento médico. Esses resultados são animadores e realmente são os que queríamos receber, embora os sintomas, com...
Taxa de AVC pós-cirurgia vs. angioplastia coronariana em uma análise de mais de 10.000 pacientes
A taxa de novas revascularizações tem sido, historicamente, o ponto fraco da angioplastia quando comparada à cirurgia: ainda não podemos competir com uma boa ponte mamária esquerda conectada à artéria descendente anterior. As novas revascularizações são, por sua vez, a debilidade dos desfechos que os trabalhos classicamente avaliam. Vários estudos já nos mostraram que...
A OCT nos dá pistas da fisiopatologia por trás da trombose muito tardia de um stent
A neoaterosclerose tem sido frequentemente observada nos pacientes que se apresentam com trombose muito tardia do stent, especialmente quando de stent farmacológico se trata. A ruptura dessas novas placas no segmento do stent foi o mecanismo mais comum da trombose e ocorre com frequência quando o procedimento original teve lugar no contexto de um infarto...
ESC 2018 | FUTURE: uma pedra no sapato para o FFR e mais perguntas que respostas
Como foi observado na análise preliminar que motivou a finalização prematura do estudo FUTURE, o uso de fluxo fracionado de reserva (FFR) para guiar a revascularização em uma população não selecionada com múltiplos vasos se associou ao dobro de mortalidade após um ano, sem benefício em outros desfechos. Embora no desfecho primário combinado de mortalidade...
Tempo de antiagregação após o tratamento de bifurcações
Definir o tempo de dupla antiagregação plaquetária parece uma história que não tem fim. Desde trabalhos que mostram a segurança de fazer esquemas mais curtos graças a novos stents até aqueles que inclusive sugerem dois anos de tratamento pela complexidade da anatomia tratada. Hoje não parece que estejamos perto de uma regra geral mas sim...
ESC 2018 | GLOBAL LEADERS: O ticagrelor como monoterapia não supera os esquemas clássicos pós-angioplastia
Deixar a aspirina após o primeiro mês e continuar com ticagrelor como monoterapia não foi melhor que a dupla antiagregação plaquetária padrão (aspirina mais ticagrelor ou aspirina mais clopidogrel) em pacientes que receberam uma angioplastia coronariana. Patrick Serruys apresentou este trabalho no ESC de Munique (por sua vez, publicado simultaneamente no The Lancet) e explicou...
ESC 2018 | ART: desilusão da revascularização com dupla mamária em seguimento de 10 anos
Os resultados de 5 anos publicados foram neutros para a revascularização com dupla mamária vs. simples mamária, mas os cirurgiões naquele momento argumentaram que não era suficiente tempo e que a diferença só se veria em 10 anos de seguimento, quando o estudo fosse concluído. Hoje o mesmo foi apresentado no ESC 2018 de Munique...
ESC 2018 | CULPRIT-SHOCK: resultados após 1 ano de seguimento continuam respaldando o tratamento de somente a artéria culpada
O aumento da taxa de revascularização e a insuficiência cardíaca não justificam a vantagem em termos de mortalidade precoce que tem o tratamento de somente a artéria culpada em pacientes cursando um infarto agudo de miocárdio em choque cardiogênico. O seguimento de um ano do CULPRIT-SHOCK reforça a ideia de tratar somente a artéria responsável...