Este trabalho teve o objetivo de determinar o melhor momento para revascularizar um paciente admitido com síndrome coronariana aguda (SCA) com supradesnivelamento TRANSITÓRIO do ST.
Esta população corresponde a 15% daqueles pacientes admitidos com supradesnivelamento do ST. A dúvida está entre intervir precocemente para reduzir a área do infarto (ou um eventual reinfarto) ou adiar a intervenção para permitir a estabilização da placa e reduzir a carga trombótica. As diretrizes não consideram este cenário, fato que torna interessante este trabalho do ponto de vista fisiopatológico.
O trabalho incluiu 142 pacientes admitidos com supradesnivelamento do segmento ST e presença de dor. Porém, logo após instaurar as primeiras medidas, o ST se nivelou e a dor desapareceu. Os pacientes foram randomizados para angiografia e revascularização imediata vs. tardia. O desfecho primário foi o tamanho do infarto por resonância em 4 dias e o desfecho clínico em 30 dias.
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Não se observaram diferenças no desfecho primário entre ambos os braços e os dois tiveram resultados clínicos de curto prazo favoráveis. Observou-se somente que 5,6% dos pacientes randomizados para uma estratégia tardia tiveram que ser encaminhados com urgência à sala de cateterismos por um novo surgimento dos sintomas ou mudanças no eletrocardiograma.
Título original: What is the optimal timing of revascularisation in transient STEMI? The TRANSIENT trial.
Apresentador: Lemkes Jorrit.
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