Gentileza do Dr. Carlos Fava.

Cortesia de Edwards Lifesciences.

O acesso femoral é a escolha por excelência para o implante percutâneo da valva aórtica (TAVI). Porém, existe um grupo significativo de pacientes no qual não é possível sua utilização e que requer outro acesso. Na atualidade, existe pouca evidência sobre os acessos transapical ou transaórtico, comparados com o acesso femoral.

Este trabalho incluiu 467 pacientes que receberam TAVI por acesso femoral, 289 por acesso transaórtico e 42 por acesso transapical.

A média de idade dos pacientes foi de 83 anos e a presença de fibrilação atrial foi maior no grupo com acesso femoral e com acesso transapical. Por outro lado, a doença vascular periférica foi mais frequente nos pacientes em que se utilizou o acesso transapical e transaórtico. O STS foi similar, mas o EuroSCORE foi maior no grupo transapical.

O sucesso do procedimento foi similar, mas os que foram realizados por acesso transapical e transaórtico apresentaram mais insuficiência renal pós-procedimento.

Também se observou uma tendência a menor mortalidade periprocedimento nos que foram realizados por acesso femoral.

No primeiro ano de seguimento não houve diferença na mortalidade, com uma tendência a favor do acesso femoral. Quando se comparou os outros dois acessos entre si, a tendência esteve a favor do acesso transaórtico.

Conclusão

Em 30 dias e em um ano, a mortalidade foi similar entre os três acessos, com uma tendência a favor do femoral. Além disso, o acesso transaórtico pode ser considerado uma alternativa ao apical quando o acesso femoral não for viável.

Comentário editorial

O acesso por excelência continua sendo o femoral, mas devido ao aumento exponencial do TAVI, há cada vez mais pacientes nos quais é necessário pensar alternativas.

Gentileza do Dr. Carlos Fava. Fundação Favaloro, Buenos Aires, Argentina. 

Título original: Direct Comparison of Feasibility and Safgety of Transfemoral Versus Transaortic Versus trasapical trancatheter Aortic Valve Replacement.

Referência: Takahide Arai, et al J Am Coll cardiol Interv 2016;9:2320-5.

Sua opinião nos interessa. Pode deixar abaixo seu comentário, reflexão, pergunta ou o que desejar. Será mais que bem-vindo.